GERAL

Prefeitura de Maringá quer unificar compras

Maringá- A Prefeitura de Maringá vai unificar a compra de alguns produtos para todas as secretárias do município. O objetivo é fazer uma licitação única e não uma por secretária, como acontece hoje. A medida foi tomada para gerar economia aos cofres públicos e diminuir os riscos de fraudes. A administração também estará em contato direto com a Associação Comercial e Empresarial de Maringá (Acim) para incentivar empresas do município a participar das licitações.

Com a nova medida, a prefeitura quer montar uma central de compras e também um almoxarifado único. Segundo o secretário da Administração, Gilton Bonneau, grande parte dos produtos adquiridos pela prefeitura, como materiais de expediente, higiene, limpeza, copa, cozinha, alimentos e gás, é comum a todas as secretárias. Reunindo todo o volume em uma compra única, o município vai conseguir um preço melhor junto aos fornecedores.

A primeira licitação desse tipo deve acontecer na segunda quinzena de janeiro porque, segundo o secretário, não há mais datas disponíveis este ano. O objetivo da administração é fazer uma compra grande em todos segmentos a cada seis meses.

''Antes cada secretaria comprava produtos com valores diferentes. Agora poderemos controlar melhor os gastos e economizar'', explica. Ele acredita que dentro de um ano a prefeitura saberá quanto cada secretária gasta e isso irá ajudar ainda mais a calcular as contas do município. Bonneau ainda destaca a transparência das compras como vantagem para a compra unificada.

Nesse segundo semestre, a prefeitura tomou várias medidas para evitar fraudes em licitações. Entre elas estão a inauguração da Sala de Licitações, que fica aberta ao público e com câmeras de vídeo, e o acompanhamento de todas as compras por uma Organização Não-Governamental, formada por representante de vários segmentos da sociedade.

''Também estamos incentivando a participação de empresários da cidade nos processos de compra. Para a prefeitura, é mais interessante que os recursos fiquem no município e gerem empregos aqui. Há também a questão da logística de entrega. No entanto, não podemos descartar as empresas de fora e quem oferecer o menor preço'', argumenta.

A central de compra ficará subordinada à secretaria de Administração e também ajudará a desafogar as outras secretarias. O secretário de Educação, por exemplo, terá mais tempo para analisar os assuntos da sua pasta e não se preocupar com licitações de produtos básicos'', observa.

ACIM