O Paraná é o quarto Estado mais competitivo do país, segundo pesquisa da empresa de consultoria Simonsen Associados divulgada pela revista gaúcha Amanhã. O levantamento aponta que a posição paranaense no ranking ocorre pelo quarto ano consecutivo e teve a vantagem ampliada em 0,5 ponto em 2003 para 0,7 em 2004. A pesquisa revela ainda que o Paraná é o líder entre os Estados do Sul. De acordo com os dados do levantamento, o Paraná vinha disputado o quarto posto com uma pequena diferença com o Rio Grande do Sul. Agora, com a margem ampliada, está se consolidando entre os líderes juntamente com São Paulo (1º), Minas Gerais (2º) e Rio de Janeiro (3º). Logo abaixo do Paraná, aparecem Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Bahia, Goiás, Espírito Santo e Pernambuco.Desde 1996, quando o estudo foi publicado pela primeira vez, essa disputa entre paranaenses e gaúchos tem sido bastante acirrada. Das nove edições do ranking, o Paraná ficou à frente em cinco ocasiões, o Rio Grande do Sul obteve pontuação melhor em três e, em 1998, houve um empate.
A pesquisa vem se consolidando como uma importante fonte de informações para governantes e empresários. A metodologia empregada parte da análise de 98 indicadores coletados em cada um dos Estados. É uma análise cuidadosa de índices como produção agrícola, saldo da balança comercial, transferências de recursos federais, intenções de investimento anunciados pelas empresas para cada Estado, entre muitos outros itens. Para cada um dos indicadores, os técnicos da Simonsen atribuem um peso que varia de zero a cinco. Posteriormente, é avaliada a posição de cada Estado ante a média brasileira, que é de 100%. Por exemplo, se uma determinada unidade federativa está com índice 150, isso significa que está 50 pontos porcentuais acima da média nacional. O Paraná aparece com índice de 157,8. O diretor de redação da Amanhã, Eugênio Esber, informa que as mudanças na classificação de um ano para outro nem sempre ocorrem devido ao crescimento de um Estado. Elas também podem ser motivadas por perda de pontos. Um exemplo disso é o Espírito Santo, que perdeu 3,7 pontos entre 2003 e 2004 no índice de riqueza. "Enquanto isso, Goiás ganhou 2,1 pontos e assumiu o lugar do estado do Sudeste", compara Esber.