Contratação de pessoas com 2º grau aumenta 37% no PR

A inserção dos trabalhadores no Paraná com segundo grau completo no mercado formal de trabalho, durante o primeiro semestre de 2007, alcançou um aumento de 37% em relação ao mesmo período do ano passado. Índice maior que a média nacional, em que o aumento correspondente à faixa de escolaridade ficou em 36,6%.

O total de pessoas com segundo grau completo contratadas nos primeiros seis meses deste ano (205.121) corresponde a 37% do total de pessoas contratadas durante o mesmo período de 2007, que chegou ao montante de 553.237 admissões.

Os dados são de um estudo elaborado pela Coordenadoria de Estudos e Relações do Trabalho da Secretaria de Estado do Trabalho, Emprego e Promoção Social, baseado nos Registros Administrativos do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados do Ministério do Trabalho e Emprego (Caged estatístico). O estudo analisa a variação no número de contratações e no salário médio dos trabalhadores, de acordo com escolaridade.

Poder de compra Outra análise feita pelo estudo foi em relação ao salário médio dos trabalhadores paranaenses pago para os admitidos durante o período. A renda média aumentou 3,1%, chegando ao valor de R$ 578,11.

Distribuindo esse aumento por escolaridade, foi possível constatar o crescimento do salário dos trabalhadores com ensino superior como uma influência positiva neste aumento. No primeiro semestre de 2007, o salário médio recebido por esses contratados foi de R$ 1.333,40. No mesmo período do ano passado, o salário era de R$ 1.276,32, o que aponta um aumento de 4,5% no poder de compra destes trabalhadores neste ano.

O crescimento no salário também foi observado para os trabalhadores analfabetos (2,5%), com 4ª série incompleta (9,6%), 4ª série completa (10,3%), 8ª série incompleta (8,6%), 8ª série completa (3,1%), ensino médio incompleto (3,4%), e ensino médio completo (1,9%).

Para comparação real dos salários, o estudo atualizou os valores do ano passado de acordo com a inflação medida durante o período acumulado entre julho de 2006 e junho de 2007. Segundo o índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas – Fipe, a inflação do período alcançou 4,88%.