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Maioria dos condôminos é favorável à incorporação da área do imóvel da antiga rodoviária de Maringá.

A participação na incorporação da área do imóvel da antiga rodoviária de Maringá teve votação favorável de 16 dos 28 proprietários de lojas que compareceram à assembléia geral extraordinária para definir o destino do prédio.

A assembléia realizada na tarde desta sexta-feira (25), na Sala de Reuniões do Paço Municipal, teve o comparecimento de 28 proprietários de imóveis e outros 24 não participaram.

Dos 21 que votaram, outros três proprietários foram favoráveis à troca da loja que possuem por outro imóvel, dois optaram pela venda e uma proprietária preferiu analisar melhor as opções.

Eles terão prazo até as 18 horas da próxima quinta-feira, dia 31, para apresentar sua opção junto à secretaria do condomínio.

Entre as opções para votação dos condôminos consta também a alternativa de ser desapropriado e, em conseqüência, não participar da incorporação.

“Esse resultado prévio da votação já representa um indício de que a demolição do antigo prédio e implantação de um novo empreendimento no local é realmente a melhor solução para aquela área do Novo Centro”, assegurou o coordenador municipal de Políticas Urbanas e Meio Ambiente, Guatassara Boeira.

Incorporação

No início do encontro, o prefeito Silvio Barros expôs aos participantes o resultado da decisão tomada pelos conselhos municipal e estadual de Preservação do Patrimônio Histórico e Artístico pelo não tombamento do edifício. “No conselho municipal a votação ficou em 7 a 3 e no conselho estadual a decisão pelo não tombamento foi por unanimidade”, destacou.

Quanto aos investidores, Silvio Barros explicou que há três grandes grupos empreendedores interessados na área do terminal. Mas para se decidirem é preciso que antes sejam esclarecidas algumas dúvidas junto aos condôminos. “Essa equação para definir se o investimento é ou não viável começa a ser montada e resolvida com esta votação que estamos realizando”, afirmou.

O tipo de negociação – se individual ou coletiva, operação urbana ou por meio de licitação, coeficiente do terreno e outros posicionamentos deverão ser definidos na próxima assembléia dos condôminos, que terá a data confirmada após o prazo final para a votação das opções.

Por meio de consenso entre os condôminos, está definido que a próxima assembléia será marcada para o período noturno.

PMM