Para mudar a região carente de Maringá, projeto leva música, dança, e esporte às crianças.

O Projeto leva música, dança e esportes às crianças do bairro Santa Felicidade e João de Barro para mudar a região carente de Maringá.

Na região do Santa Felicidade ao som de tambores, em solo de percussão executados por crianças, jovens, disputavam uma partida de estreetball (basquete de rua), em uma quadra construída na praça.

Animada pela música, outras crianças jogavam capoeira.

Tudo observado por diversos moradores que, a princípio, parecia que estavam ali para ver quem seria abordado pela polícia, mas permaneceram na praça mesmo depois que as viaturas deixaram o local.

Estava representada ali a essência do trabalho do Centro Cultural Jhamayka, a única opção cultural e de lazer local para a população dos bairros Ipanema, João de Barro e Santa Felicidade sem que seja necessário se deslocar para outras regiões de Maringá.

O Centro Cultural Jhamayka é uma organização privada sem fins lucrativos criada há oito anos pelos próprios moradores e voluntários.Funcionando apenas com o trabalho de voluntários, cerca de 300 pessoas estão envolvidas com a entidade, que beneficia diretamente cerca de 120 crianças.

A entidade oferece às crianças e adolescentes da comunidade a possibilidade de aprenderem percussão (e noções de músicas), capoeira e jogarem futebol e basquete de rua, inclusive com realização de campeonatos.

Ele ainda realiza todos os anos, uma mostra cultural na Praça Zumbi dos Palmares no mês de novembro em homenagem ao líder negro.

Entre os principais projetos da organização está a revitalização da Praça Zumbi dos Palmares, localizada entre o santa Felicidade e o Conjunto João de barro. O projeto prevê a construção de um centro cultural que abrigará oficinas de música, teatro, e capoeira, além de quadras esportivas cobertas de biblioteca.

O projeto de ampliação da praça Zumbi dos Palmares, que teve o projeto arquitetônico realizado pela universidade Estadual de Maringá e um orçamento de R$ 300 mil, está aprovado e foi enviado, por intermédio da Prefeitura, para Brasília, na tentativa da liberação de verba junto ao governo federal.