SAÚDE

Diminuição de casos de dengue depende dos cuidados da população

Embora a Secretaria da Saúde esteja agindo de forma intensa no combate à dengue, o número de casos ainda está aumentando.

São 313 confirmações da doença e 1028 notificações de suspeita.

Os cuidados da população para eliminar os focos do mosquito são determinantes para que a doença seja controlada.

O trabalho de verificação de criatórios e eliminação de larvas deve ser diário, conforme o secretário da Saúde, Antonio Carlos Nardi: “As pessoas têm que se conscientizar que se não fizerem a sua parte suas próprias famílias poderão ser contaminadas pela dengue”.

Neste período de temperaturas elevadas e as chuvas freqüentes, o ambiente se torna propício para a procriação do mosquito.

O trabalho da população, porém, faz a diferença na erradicação dos focos, uma vez que o fumacê elimina apenas os mosquitos que voam e não as larvas.

Todos os bairros da cidade estão recebendo o trabalho da Secretaria da Saúde, uma vez que a infestação não está concentrada em uma localidade específica, mas em todo o município.

Agentes ambientais orientam a população a escorrer a água e coloque areia até a borda do pratinho dos vasos de plantas; tampar as caixas de água; fechar o saco plástico de lixo e manter a lixeira fechada; retirar a água acumulada de plantas; lavar vasilhame de água de animais domésticos, com bucha e sabão em água corrente, pelo menos dias vezes por semana; verificar se há entupimento de ralos, fazer o desentupimento e mantê-los fechados; tratar a água de piscinas, com cloro e cobri-las com telas se não estiver em uso; desentupir calhas com água de chuva; retirar água acumulada de lajes e providenciar um escoadouro; secar e guardar materiais que possam acumular água em local coberto.

A Secretaria da Saúde alerta para os sintomas da dengue, que são febre, dor de cabeça, dor no corpo e dor nos olhos.

É possível também apresentar dor nas juntas e manchas vermelhas pelo corpo.

Na presença dos sintomas é necessário procurar um serviço de saúde e evitar o uso de medicamentos à base de ácido acetil salicílico, como aspirina, AAS e melhoral.

Também é recomendável ingerir líquidos em abundância.

Informações com a coordenadora da Vigilância Epidemiológica da Secretaria da Saúde, Janete Veltrini Fonzar, pelo telefone 3218-3138.