Projeto de culturas populares abre inscrições para oficinas em Maringá, Sarandi e Paiçandu

O projeto “Vivas - Culturas Populares” pretende realizar sete meses de oficinas continuadas de Capoeira Angola, Jongo, Samba de Roda e Canto Popular nas cidades de Maringá, Sarandi e Paiçandu.

Além da formação continuada com mestres/as e grupos locais, serão realizadas oficinas esporádicas com convidados de reconhecimento nacional, proporcionando para os agentes e para o público a partilha de conhecimentos e uma formação de qualidade.

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O objetivo é democratizar os bens culturais em lugares periféricos. O processo de formação será todo gratuito e tem como público alvo pessoas negras, indígenas, pessoas em vulnerabilidade social, atendidas pelo CRAS, comunidades de terreiro e outras minorias políticas.

As oficinas continuadas serão ministradas por três agentes da região noroeste do Paraná: Rafael Sabiá (Grupo Pé Cruzado, de Paiçandu), Maré das Águas e Capoeira Angola Dinda (Maringá) e Isabela Lorena, todos reconhecidos pela sociedade local enquanto facilitadores de transformação social, contribuindo para a promoção da cultura popular, com longa trajetória de trabalho.

Já as oficinas com mestres/as e agentes externos serão divulgadas posteriormente. Por enquanto, está confirmada a oficina com Nando Marley, do Maranhão, que irá ministrar oficinas de Capoeira Angola tendo como foco o ensino da capoeira para pessoas com deficiência.

No dia 12 de julho, a oficina é destinada a professores, mestres e disseminadores da capoeira que desejam aprender como ensinar Capoeira Angola considerando os aspectos de acessibilidade. Já no dia 13 de julho, a oficina é destinada ao público em geral que deseja aprender a Capoeira Angola.

“O Vivas é um projeto ímpar para a cultura afro-popular de nossa região, pois tem o propósito formador e democrático, ao descentralizar as aulas, espalhando para regiões periféricas e metropolitanas, como Sarandi e Paiçandu. Além disso, o projeto envolve mais de um grupo cultural, o que fortalece com a geração de renda e disseminação da tradição para além de uma única vertente. O Vivas estabelece pontes e parcerias através do processo de formação e fortalece vínculos entre importantes territórios, valorizando a cultura de base comunitária. Todo o processo é coletivo e circular, bem como nossa cultura”, explica a coordenadora do projeto, a contramestra Maré das Águas.

Em Maringá, as oficinas acontecem na Casa Luanda Associação Afro-Cultural, ponto de cultura tradicional da cidade. Em Sarandi, serão realizadas na APMI (Rua Taí, 119, Centro) e, em Paiçandu, serão realizadas na Casa de Cultura e na Ocupação Dom Hélder Câmara, sendo a cidade pouco assistida por políticas públicas culturais. Como contrapartida, serão ofertadas uma oficina para a Sasc e uma apresentação da orquestra de berimbau do grupo Capoeira Angola Dinda, no EJA.

Clique aqui para se inscrever nas oficinas de Maringá e Sarandi e aqui para as oficinas de Paiçandu.

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