Alunos reforçam trabalho de agentes ambientais no combate à dengue

Alunos da Rede Municipal de Ensino estão reforçando o trabalho de agentes ambientais no combate ao mosquito da dengue e na prevenção da doença.

As Secretarias da Saúde e da Educação estão trabalhando juntas numa ação que é reflexo do descaso dos adultos quanto ao tema.

Para combater a proliferação do mosquito, a Prefeitura de Maringá recorre ao auxílio de alunos que estão desempenhando o papel de conscientizadores, fazendo visitas em residências próximas as escolas, buscando alertar os moradores quanto aos perigos da doença.

Nesta segunda-feira (12), 23 alunos da 4ª série da Escola Municipal Dr. João Batista Sanches, do Conjunto São Silvestre, visitaram residências próximas à escola, com auxílio dos agentes ambientais, para orientar os moradores.

Segundo o secretário da Educação, Manoel Gomes, que acompanhou a visita dos alunos, esta ação conjunta entre agentes ambientais e estudantes é uma ferramenta a mais no combate à dengue.

“Infelizmente os casos aumentam a cada dia.

Isso deve-se ao descaso da população que parece não saber o verdadeiro papel que exerce nessa luta.

Eliminar as larvas do mosquito depende exclusivamente de nós.

Acreditamos que em alguns casos as crianças são mais conscientes que os adultos e nossos alunos irão nos ajudar muito nesses trabalhos”.

Antes de saírem às ruas, as crianças foram orientadas pelos agentes ambientais sobre como abordar os moradores das residências e receberam panfletos que foram entregues nas casas.

Quatro agentes ambientais da Secretaria da Saúde acompanharam as visitas das crianças.

As alunas Natália Gonçalves de Andrade e Giovana Cristina Adams da Silva, de 9 anos, que estudam na mesma escola desde a primeira série, afirmam que aprendem sobre a dengue há pelo menos três anos nas aulas de Ciências.

“Me preocupo muito com esta situação que Maringá está passando, com tantos casos de dengue.

Precisamos agir juntos.

Se um faz a parte dele e o outro não faz, ele também está correndo risco de contrair a doença.

Se as crianças conseguem combater o mosquito e prevenir a doença, os adultos também conseguem”, diz Natália.

“Eu uso tudo o que aprendo agindo como agente ambiental na minha casa e na casa dos meus vizinhos.

Minha mãe sempre me chama para ajudar a encontrar focos do mosquito, e eu já sei como fazer.

Me sinto feliz porque sei que posso ajudar”, afirma Giovana.