CIDADE

Prefeitura de Maringá busca novas soluções para pessoas em situação de vulnerabilidade

Abrigo provisório, atendimento psicossocial, capacitação profissional e criação de uma Ecovila são algumas das medidas estudadas pelo município. Saiba mais.

Prefeitura de Maringá busca novas soluções para pessoas em situação de vulnerabilidade
Objetivo das novas medidas é facilitar o retorno dessas pessoas aos núcleos familiares, destaca o secretário Leandro Bravin. - Foto: Divulgação PMM

A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Assistência Social, Políticas sobre Drogas e Pessoa Idosa, estuda novas soluções para acolhimento de pessoas em situação de rua e dependentes químicos da cidade.

Entre as medidas analisadas está a abordagem adotada pela Associação e Fraternidade São Francisco de Assis na Providência de Deus, em Jaci, cidade no interior de São Paulo.

A iniciativa modelo na cidade paulista oferece acolhimento em abrigos temporários por até 12 meses onde são prestados suportes para estabilização emocional, controle de vícios, atendimento de saúde e reinserção social através de capacitação profissional e oferta de trabalho.

Leia também:

Em Maringá, a Secretaria de Assistência Social estuda a criação de um serviço semelhante com o apoio do Centro de Atenção Psicossocial de atendimento a álcool e outras Drogas (CAPS-AD), do Consultório na Rua e Secretaria de Emprego e Renda.

“O acolhimento da pessoa em situação de rua busca promover não só a recuperação física, mental e emocional, mas também oferecer capacitação profissional e oportunidades de trabalho. Acreditamos que este processo facilitará o retorno dessas pessoas aos núcleos familiares”, explica o secretário da pasta, Leandro Bravin.

Para o novo formato entrar em vigor será necessária a criação de um abrigo provisório de curta duração no município para atendimento imediato daqueles que buscam reestruturar a própria vida.

Outra iniciativa em análise é a criação de uma Ecovila. O espaço seria destinado a pessoas em situações mais graves para que possam viver, trabalhar em hortas e produzir alimentos, gerando renda de forma sustentável.

Maringa.Com
Por Gabrielle Nascimento