Ipardes divulga lista de alimentos mais caros e mais baratos em outubro; confira
Foram analisados mais de 35 itens em seis municípios paranaenses, a partir dos registros de aproximadamente 380 mil notas fiscais.
O Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR-Alimentos e Bebidas) do Paraná apresentou uma alta de 1,77% em outubro. O relatório foi divulgado nesta quinta-feira (7).
Curitiba liderou a variação entre os municípios analisados com 2,33%, seguida por Maringá (2,05%), Ponta Grossa (1,95%), Cascavel (1,82%) e Foz do Iguaçu (1,61%). Londrina apresentou o menor aumento do mês, de 0,87%.
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A pressão foi causada pela laranja-pera, com alta de 11,12%, além dos aumentos em costela bovina (8,37%) e banana-caturra (7,90%).
Dentre os 35 produtos que compõem o IPR, esses foram os principais fatores que fizeram a variação do índice ter viés positivo.
Regionalmente, a laranja-pera teve os maiores aumentos em Curitiba (14,52%), Maringá (14,22%), Londrina (8,87%), Ponta Grossa (8,59%) e Cascavel (6,82%). Foz do Iguaçu apresentou o menor aumento entre as cidades, de 6,82%.
As maiores reduções em outubro foram de cebola (-15,65%) – sendo em Foz do Iguaçu a maior queda, de 19,62%, seguida por Londrina, de 18,20%.
Abaixo dessa redução nos preços da cebola, ficaram as quedas de 3,91% no ovo de galinha e de 0,71% em alho.
O diretor de Estatística do Ipardes, Marcelo Antonio, explicou que a elevação no preço da laranja-pera está diretamente ligada a uma restrição de oferta e a perdas de produção, que são resultados diretos de condições climáticas que não favoreceram a atual safra e também safras anteriores.
“Já no caso da carne bovina, o aumento das exportações e a menor oferta de animais impactaram o aumento do preço. A queda no preço da cebola deve-se principalmente a uma expansão da oferta, favorecida pelo clima, que ajudou na colheita do bulbo”, destaca.
O Ipardes divulga mensalmente a variação do Índice de Preços Regional – Alimentos e Bebidas, a partir da análise de 35 itens em seis municípios.
Os preços para o cálculo são extraídos de aproximadamente 382 mil registros das Notas Fiscais ao Consumidor Eletrônica (NFC-e) emitidas por 366 estabelecimentos.