BENEFÍCIO

Pé-de-Meia Licenciatura pagará bolsas mensais de R$ 500 para futuros professores; entenda

Programa de incentivo financeiro-educacional já é pago a estudantes do ensino médio.

Pé-de-Meia Licenciatura pagará bolsas mensais de R$ 500 para futuros professores; entenda
Estudantes serão selecionados para o programa com base na nota do Enem. - Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

Estudantes que utilizarem a nota do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) para cursar licenciaturas poderão receber bolsas mensais de mais de R$ 500.

A medida faz parte do Pé-de-Meia para Licenciaturas que será oficialmente anunciado este mês. O planejamento é que a bolsa comece a ser paga já em 2025.

Segundo Camilo Santana, ministro da Educação, os estudantes serão selecionados para o programa com base na nota do Enem.

A ideia, segundo o ministro, é atrair bons alunos para que possam ser futuros professores nas escolas brasileiras. “A gente quer que os bons alunos possam fazer a licenciatura, está faltando professor de matemática, de física, de química, de biologia”, disse.

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O ministro não divulgou ainda o valor exato do benefício, mas explicou que, assim como o Pé-de-Meia para o ensino médio, os estudantes receberão recursos que ficarão retidos em uma poupança, que poderão acessar quando concluírem a formação.

Mais professores

O Pé-de-Meia para Licenciaturas faz parte de um conjunto de ações do governo para valorizar os professores brasileiros da educação básica.

Santana pretende também criar incentivos para os professores que já estão em sala de aula. A pasta pretende criar o Mais Professores, inspirado no programa Mais Médicos, que oferece incentivos aos médicos para trabalharem em locais onde há maior demanda por profissionais de saúde e pouca assistência.

“[Programa no qual] o professor possa receber um plus a mais no salário dele, para ele ir para aquela escola, para aquela cidade que não tem um professor, como o Mais Médico. O governo federal o paga para ir para um município que não tem médico. Então é mais ou menos na lógica”, disse o ministro.

Pesquisas mostram que, por conta do desinteresse, o país corre o risco de um apagão de professores, sobretudo nas escolas. Dados do Sindicato das Entidades Mantenedoras de Estabelecimentos de Ensino Superior no Estado de São Paulo (Semesp) mostram que, até 2040 o Brasil, poderá ter uma carência de 235 mil professores de educação básica.

Agência Brasil