Atividade econômica do Paraná cresceu cinco vezes mais que a média brasileira
Dados são do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br). Confira levantamento completo.
A economia do Paraná no 1º trimestre de 2024 registrou um crescimento de 5,32% no Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) no comparativo com o último trimestre do ano passado com ajuste sazonal. O resultado apurado pelo Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes) feito a partir de dados do BC representa uma alta quase cinco vezes maior do que a média nacional no mesmo período, que foi de 1,08%.
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O IBC-Br é uma forma de avaliar a evolução da atividade econômica do Brasil e serve de base para a tomada de decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, definida atualmente em 10,5% ao ano pelo Comitê de Política Monetária (Copom).
Em relação à variação trimestral, o crescimento de 5,32% do Paraná representa o terceiro maior crescimento no comparativo com os meses de outubro, novembro e dezembro de 2023, atrás apenas do Amazonas, cuja alta foi de 8,8%, e do Rio Grande do Sul, que teve crescimento de 5,78%.
O desempenho da economia estadual também foi positivo na variação mensal com ajuste sazonal entre fevereiro e março deste ano. Entre os dois meses mais recentes analisados, o Paraná obteve um crescimento de 1,72%, seguindo tendência contrária ao Brasil, que registrou uma retração de 0,34% na atividade econômica.
Em 2023, o Paraná já havia obtido o maior crescimento proporcional entre todos os estados do Brasil a partir dos indicadores do IBC-Br com uma variação positiva de 7,8%. Assim como neste 1º trimestre, o resultado do ano passado foi mais de três vezes superior à média nacional para o período, que foi de 2,45%.
Confira a classificação completa do IBC-Br por ordem de crescimento (com ajuste sazonal):
- Amazonas: 8,80%
- Rio Grande do Sul: 5,78%
- Paraná: 5,32%
- Goiás: 2,76%
- Bahia: 2,21%
- Ceará: 2,20%
- Pernambuco: 2,06%
- Minas Gerais: 1,21%
- Brasil: 1,08% (média nacional)
- São Paulo: 0,83%
- Santa Catarina: 0,61%
- Rio de Janeiro: 0,32%
- Pará: -0,99%
- Espírito Santo: -1,40%