Índice de infestação da dengue em Maringá é classificado como risco médio; saiba mais
Segundo Lira de 2024 aponta queda nos números de casos registrados na cidade. Veja regiões mais afetadas.
A Prefeitura de Maringá divulgou os resultados do 2º Levantamento do Índice de Infestação do Aedes Aegypti (Lira) de 2024. Os dados, coletados entre 1º e 6 de abril, revelam que o índice de infestação predial foi de 1,2%, considerado de risco médio. Esse é o menor índice registrado no período desde 2021.
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O Lira divide a cidade em cinco setores, e os resultados consideram a média dos percentuais de cada regional. No recorte por setor, a regional 3 apresentou o maior percentual de infestação, com 2,3%. Essa região abrange as UBSs Maringá Velho, Iguatemi, Floriano, Iguaçu, Universo e Industrial. Já o menor índice foi registrado na regional 5, que inclui as UBSs Tuiuti, Internorte, Céu Azul, Paraíso, Cidade Alta, Aclimação, Zona Sul, São Silvestre e Vila Operária.
As Unidades Básicas de Saúde também foram avaliadas individualmente. Na região da UBS Mandacaru, o índice de infestação foi de 2,7%, seguido pelas UBSs Vardelina, Floriano e Industrial, com 2,6%. Por outro lado, as UBSs Paris VI e Ney Braga apresentaram os menores resultados, com 0,2%, enquanto a UBS Zona Sul registrou 0,3% e a Cidade Alta, 0,5%.
O Lira identificou os principais criadouros do mosquito da dengue durante a coleta dos dados. Os recipientes plásticos, garrafas, latas, sucatas e entulhos de construção foram responsáveis por 40,55% dos focos. Em seguida, os pequenos dispositivos móveis, como vasos e frascos com água, pratos, pingadeiras, recipientes de degelo em geladeiras e bebedouros, representaram 36,13% dos criadouros.
Casos e óbitos em Maringá
De acordo com o último boletim de arboviroses, divulgado pela Secretaria de Saúde do Paraná no dia 30 de abril, Maringá contabiliza mais de 14 mil casos confirmados da doença e outros 570 seguem em investigação. Quatro óbitos pela doença foram registrados na cidade.