Mostra aproxima ciência da população

Dentro da programação da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia, que começou ontem (18) e prossegue até sexta-feira, está sendo realizada a Ciência na Praça.

Diversos setores da Universidade Estadual de Maringá e

os Grupos PET expõem, hoje até o início da noite, na praça de Convivência Comunitária, diversos trabalhos e experimentos.

O grande enfoque ficou por conta da conscientização sobre a preservação da natureza e a reutilização de material reciclável. A Engenharia Civil, por exemplo, mostra uma maquete com o impacto da ocupação urbana; os PET de

Agronomia, Economia, Pedagogia e Odontologia trabalham a conscientização sobre reutilização de materiais.

O PET Pedagogia desenvolveu brinquedos com embalagens PET e com papelão; e o de Odontologia trouxe telhas fabricadas em Marialva com Tetrapak (embalagem que acondiciona leite longa vida e sucos) e com embalagens plásticas de cremes dentais.

São telhas com a mesma consistência das de amianto, com a vantagem de serem mais resistentes, de oferecerem mais conforto térmico e de apresentarem peso menor. Elas permitem uma economia 50% no madeiramento em decorrência do

peso menor.

Com 1.800 caixas Tetrapak, é possível produzir uma telha do tamanho da de amianto. A tutora do PET de Odontologia, Mirian Marubayashi Hidalgo, explica que, se 40% da população de Maringá consumissem leite longa vida,

haveria 9 milhões de embalagens por ano para produção de 5 mil telhas e de outros produtos, evitando o corte de 3.780.000 árvores.

Há também um trabalho do PET de Engenharia Química de telhas ecológicas, produzidas com lodo de lavanderia, um resíduo de difícil tratamento. Além disso, estão expostos trabalhos de setores da UEM envolvidos com a popularização da ciência.

A Ciência na Praça está sendo organizada pelas pró-reitorias de Extensão e Cultura e de Pesquisa e Pós-Graduação.