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Paranaense se torna o primeiro brasileiro a escalar oitava montanha mais alta do mundo

Moeses Fiamoncini chegou ao cume do Manaslu, montanha de 8.163 metros localizada no Nepal.

Paranaense se torna o primeiro brasileiro a escalar oitava montanha mais alta do mundo
A escalada foi mais um passo para concluir o Projeto Himalaias 8000, que prevê a escalada das 14 montanhas do mundo com mais de 8 mil metros de altitude. - Foto: Divulgação

No último dia 20 de setembro, o paranaense Moeses Fiamoncini chegou ao cume real da montanha Manaslu, localizada no Nepal, a oitava mais alta do mundo com 8.163 metros de altitude. O feito aconteceu sem o apoio de sherpas (carregadores locais) e sem o uso de oxigênio suplementar.

A escalada foi mais um passo para concluir o Projeto Himalaias 8000, que prevê a escalada das 14 montanhas do mundo com mais de 8 mil metros de altitude. Sete delas já foram concluídas: Everest (8.849), Nanga Parbat (8.126 metros) e K2 (8.611 metros) em 2019; Broad Peak (8.051 metros) e Gasherbrum II (8.035 metros) em 2022; e Gasherbrum I (8.068 metros) e Manaslu (8.163) agora em 2023.

Cume da montanha Manaslu. Foto: Divulgação

Se conseguir, ele será a 20ª pessoa em todo o mundo a conquistar tal feito.

Paixão pela altitude

Fiamoncini descobriu a escalada e o montanhismo enquanto morava em Portugal. Na época, poupava a maior parte do salário que ganhava como garçom, lavador de carro e pintor para gastar em aprimoramento técnico e condicionamento físico. O objetivo sempre foi conquistar vários cumes ao redor do mundo.

Em 2019 ele subiu o Everest, o Nanga Parbat e o K2. O alpinista escalou os três montes em um período de 62 dias – um recorde mundial. Também foi nesse momento que percebeu que tinha condições para realizar o esporte sem auxílio de oxigênio suplementar.

Desde janeiro de 2022, Fiamoncini largou os trabalhos paralelos e voltou para o Brasil, onde montou a empresa Vertex Treks. Com o alpinista como guia, a companhia organiza expedições de trekking e escalada em seis destinos espalhados pelo planeta. Todo o valor arrecadado com as viagens é revertido para a realização do Projeto Himalaias 8000.

Estima-se que o custo total do Projeto Himalaias 8000 fique em torno de US$ 212.500 (cerca de R$ 1 milhão) e por isso, o atleta busca patrocínio.

Moeses Fiamoncini no cume da montanha Manaslu. Foto: Divulgação

A trajetória do paranaense nas escaladas pode ser acompanhada pelo Instagram.

Maringa.Com
Por Gabrielle Nascimento