ESPECIAL

Exposição homenageia o legado do primeiro arcebispo de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho

Além da influência religiosa, pároco teve participação em importantes transformações da região como a construção da Catedral de Maringá, fundação do primeiro curso superior na região e muito mais.

Exposição homenageia o legado do primeiro arcebispo de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho
A exposição “A Sentinela de Maringá” estará disponível para visitação gratuita entre os dias 17 de agosto e 31 de outubro no primeiro piso do Teatro Calil Haddad. - Foto: Reprodução/Arquidiocese de Maringá

Uma década após o falecimento do primeiro arcebispo de Maringá, Dom Jaime Luiz Coelho, o legado do pároco segue influenciando diretamente a sociedade e a cultura maringaense. Vítima de uma insuficiência renal, Dom Jaime morreu em 5 de agosto de 2013 e, como forma de homenagem, a prefeitura organizou uma exposição especial sobre sua história.

Nascido em 1916 na cidade de Franca, em São Paulo, Dom Jaime fez o seminário menor em Campinas e cursou Filosofia e Teologia em São Paulo. Foi ordenado padre em 1941 e, em 1956, foi escolhido como primeiro bispo da recém-criada Diocese de Maringá. No fim da década de 70, Maringá foi elevada à arquidiocese e, em janeiro do ano seguinte, Dom Jaime tomou posse como arcebispo, função que ficou até julho de 1997.

Além de ser o idealizador da construção da Catedral Nossa Senhora Brasílica, monumento ícone da cidade, Dom Jaime Luiz Coelho também foi responsável pela construção do Núcleo Social Papa João XXIII, a reformulação do Albergue Santa Luiza de Marilac, consolidação da Santa Casa, fundação do Jornal Folha do Norte do Paraná, implementação da TV 3º Milênio e fundação da Faculdade Estadual de Ciências Contábeis, entidade embrionária da UEM, responsável pelo primeiro curso superior ministrado na cidade.

Conhecer a história de Dom Jaime é, também, conhecer parte importante da história de Maringá. Por isso, a exposição “A Sentinela de Maringá” estará disponível para visitação gratuita entre os dias 17 de agosto e 31 de outubro no primeiro piso do Teatro Calil Haddad.

Acervo inclui vários objetos que retratam a vida do padre, como fotos, pinturas, vestimentas, peças sacras e o Corcel 1975, carro que Dom Jaime usava pelas ruas da cidade.

O horário de visitação é de segunda a sexta-feira, das 8h às 20h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 17h.

Maringa.Com, com informações da Prefeitura de Maringá.
Por Gabrielle Nascimento