TRÂNSITO

Blitze educativas marcam segundo dia de ações

Operações localizadas para conter a velocidade de veículos, verificar a documentação, as condições de tráfego e orientar condutores para o respeito às leis marcaram o segundo dia de ações da campanha permanente “Viva e Deixe Viver – Pelo fim das mortes no trânsito”, desenvolvido pela Prefeitura de Maringá, Conselho Municipal de Segurança e entidades empresas e instituições parceiras do projeto.

Uma das blitze punitivas e educativas foi desenvolvida ontem quarta-feira (29) na Avenida Gastão Vidigal, nas proximidades do antigo aeroporto.

Equipes da Secretaria dos Transportes (Setran) e do 4º Batalhão de Polícia Militar atuaram com auxílio de um radar para conter excessos de velocidade em um dos pontos considerados críticos do trânsito maringaense, onde o limite de velocidade máxima de até 60 km/hora raramente é respeitado.

Carros, motos, caminhões e até ônibus foram vistoriados.

Veículos com documentação irregular e com impostos em atraso eram rebocados até o pátio do Detran, condutores sem habilitação ou com prazo vencido eram orientados a regularizar a situação e os considerados aptos a promover o ideal de um trânsito mais seguro recebiam material informativo do projeto “Viva e Deixe Viver”.

Anexo ao material informativo os condutores exemplares receberam uma pulseira-símbolo, de cor vermelha, representando o compromisso de respeitar as leis de trânsito, os limites de velocidade da via e dirigir

com responsabilidade.

Uma das pessoas contempladas com a pulseira foi a professora e diretora de escola, Silvana Valinhos, que enalteceu a iniciativa dos organizadores das ações em busca da paz no trânsito em Maringá.

“É uma mobilização extremamente válida e que a comunidade precisa aderir e abraçar com entusiasmo, pois significa a conscientização de todos pela necessidade de redução de acidentes e mortes no trânsito”, destacou.

Também grande parte dos condutores autuados na blitze reconheceu que quem anda errado no trânsito tem de admitir punição.

“Isso ajuda a pessoa a refletir melhor e concluir que o certo mesmo é respeitar as regras estabelecidas”, observou o montador de móveis, Aldo Rogério.

“A impunidade faz com que alguns motoristas e motociclistas se sintam em outro país ou que a legislação de trânsito vale para todos e menos para ele próprio”, assinalou o representante comercial Jaime Carvalho.

“Também os patrões ou chefes de condutores precisam ser compreensivos e entender que os eventuais atrasos sempre provocam pressa do funcionário e conseqüente risco de acidente no trânsito”, opinou o vendedor de uniformes, Ed Wilson.