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Golpe do Procon: nome do órgão é utilizado para extorquir consumidores

Criminosos entram em contato pelo WhatsApp afirmando serem da Fundação Procon, entidade que não existe.

Golpe do Procon: nome do órgão é utilizado para extorquir consumidores
“Os Procons não exigem, de maneira alguma, depósitos de valores via Pix ou outros canais", afirma Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR. - Foto: Reprodução/Geraldo Bubniak/AEN

Um paranaense recebeu pelo WhatsApp uma mensagem avisando que ele teria direito a R$ 20 mil reais, mas, para ter acesso ao suposto prêmio fornecido pela Fundação Procon — entidade que não existe — deveria fazer um Pix no valor de R$ 78. Esse é o golpe do Procon, no qual golpistas utilizam aplicativos de mensagem e portais da internet usando o nome do órgão para se aproximar de consumidores, informam a Polícia Civil do Paraná e a Coordenação Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon-PR).

Golpistas entram em contato com os consumidores por aplicativos de mensagem. Créditos: Reprodução/AEN

“Infelizmente ele enviou metade do valor. Claro que era golpe, ou seja, acabou perdendo esse dinheiro”, destaca Claudia Silvano, coordenadora do Procon-PR. “Os Procons não se comunicam com o consumidor desta maneira e não exigem, de maneira alguma, depósitos de valores via Pix ou outros canais. Se você receber uma mensagem com esse teor, bloqueie, não entregue valores, não faça Pix, porque é golpe”, acrescentou.

De acordo com o delegado José Barreto, chefe do Núcleo de Combate ao Cibercrimes (Nuciber) da Polícia Civil, o golpe do falso Procon é mais uma das diversas modalidades de fraudes virtuais, na qual criminosos se passam por funcionários de órgãos públicos ou falsificam sites copiando o layout do estado.

“Alertamos as pessoas que tomem muito cuidado ao fazer pesquisas nos buscadores principais da internet e ao clicarem em links patrocinados que aparecem em cima. Sabemos que órgãos do governo não patrocinam links”, afirmou o delegado.

Segundo a coordenadora do Procon-PR, prestar atenção a alguns detalhes pode ajudar na identificação do golpe, como DDDs de outros estados, erros de português e informações inconsistentes, como a suposta vinculação do Procon-PR ao Ministério da Fazenda, por exemplo, ou entre órgãos que não possuem qualquer relação. Também é necessário ficar atento ao final de endereços eletrônicos que, para órgãos do estado, é “.pr.gov.br”. Em caso de emissão de guia de pagamento, a orientação é que fique atento aos detalhes, como o destinatário do pagamento sendo o Governo do Paraná.

Maringa.Com, com informações da Agência Estadual de Notícias
Por Vanessa Santa Rosa