TEATRO

Espetáculo ‘Passagens’ presta homenagem a cinco artistas visuais mulheres e oferece oficinas

Realizado pela Nó Coletivo de Artes, as apresentações e oficinas serão realizadas entre os dias 13 e 28 de maio. Saiba mais sobre o projeto.

Espetáculo ‘Passagens’ presta homenagem a cinco artistas visuais mulheres e oferece oficinas
O projeto foi viabilizado por meio do Prêmio Aniceto Matti e se inspira em cinco artistas visuais mulheres: Remedios Varo, María Blanchard, Baronesa Elsa von Freytag-Loringhoven, Émilie Charmy e Anita Catarina Malfatti. - Foto: Divulgação

No dia 19 de maio, às 20h, no Teatro Reviver Magó, o Nó Coletivo de Artes estreia um novo espetáculo de dança. “Passagens”, com direção de Vitória Campanari, também será apresentado nos dias 20, 21, 25, 26 e 28, sempre no mesmo horário e local, com entrada gratuita. Nos dias 20 e 21 as sessões terão recursos de audiodescrição. Clique aqui e confira a programação completa do espetáculo.

O projeto foi viabilizado por meio do Prêmio Aniceto Matti e se inspira em cinco artistas visuais mulheres: Remedios Varo, María Blanchard, Baronesa Elsa von Freytag-Loringhoven, Émilie Charmy e Anita Catarina Malfatti.

“O projeto é baseado em três pilares: a dança (o principal) e uma conversa com as artes visuais e a música. É um espetáculo de jazz e contemporâneo. Foi feito um estudo com as obras de cinco artistas e, através dessas obras, da paleta de cores, da forma e dos traços delas, foi desenvolvida uma estampa para o cenário e o figurino, criada pelo artista visual Bruno Pesch”, explica a idealizadora e diretora do espetáculo, Vitória Campanari, que também é uma das intérpretes, ao lado de Ana Clara Bertapelli, Evelin Coelho, Karenn Ticianel e Vanuza Eloiza.

Andreia Chinaglia também está em cena, cantando e, principalmente, fazendo percussão corporal. Cada ato se refere a uma artista, buscando trazer, por meio de uma partitura corporal, uma reflexão sobre suas vidas e o poder de suas obras como legado.

Para Campanari, “Passagens” representa a vida como um momento, a morte como dúvida e a arte como marco eterno, buscando deixar vivas as memórias nas telas, no palco e no corpo.

“A morte pode nos tirar desse mundo temporário, da existência física e momentânea. Ela pode ser forte, avassaladora e inevitável. Mas perde sua força diante da arte, que permanece viva como uma memória póstuma. A arte faz da passagem uma permanência”, diz.

Além das apresentações, o projeto também irá oferecer três oficinas. Uma delas é a ação de contrapartida social, ministrada por Bruno Pesch para uma instituição que acolhe idosos. As demais são abertas ao público e estão agendadas para o dia 13 de maio no CAC Márcia Costa. Estão relacionadas com técnicas trabalhadas no espetáculo.

Às 15h, Andreia Chinaglia ministra a oficina “Música e Movimento”, trabalhando percussão corporal. Às 16h50 Vitória Campanari ministra a oficina de “Jazz Dance”. Ambas terão 1h30 de duração, com entrada gratuita e direito à certificado. Para se inscrever, clique aqui.

Mais informações podem ser obtidas pelo perfil do grupo no Instagram @no.coletivo.

2 Coelhos Comunicação e Cultura
Por Gabrielle Nascimento