SEGURANÇA

Governo Federal abre canal online para receber denúncias de possíveis ataques em escolas

De forma anônima, usuários podem apresentar páginas, sites e links em geral que apontam apologia a crimes contra a vida nos ambientes escolares. Conheça a plataforma.

Governo Federal abre canal online para receber denúncias de possíveis ataques em escolas
Desde 2006, a SaferNet Brasil recebeu e processou 767.938 denúncias anônimas de apologia e incitação a crimes contra a vida envolvendo 143.302 páginas. - Foto: Fernanda Siebra/SVM

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP), em parceria com a organização não-governamental SaferNet Brasil, disponibilizou um canal virtual para receber denúncias de ataques contra escolas. As informações enviadas serão analisadas pela equipe do Ciberlab da Secretaria Nacional de Segurança Pública.

O processo de preenchimento do formulário de denúncia é simples, rápido, seguro e pode ser feito de forma anônima.

O monitoramento de ameaças é composto por 51 chefes de delegacias de investigação, 89 chefes de agências de inteligência (incluindo Polícias Militares e Civis estaduais) e 25 policiais federais.

No canal é possível denunciar sites, blogs, publicações em redes sociais e fóruns, perfis e outros conteúdos suspeitos que sugerem ataques a escolas. Os links denunciados serão automaticamente cruzadas com a base de dados da Central Nacional de Denúncias de Crimes Cibernéticos, criada pela SaferNet Brasil e operada em parceria com o Ministério Público Federal (MPF).

O Ministério da Segurança destaca que o interessado em fazer a denúncia deverá inserir o maior número de informações possível para que se possa analisar corretamente a ocorrência.

Em caso de emergência ou se não tiver todas as informações, os denunciantes podem entrar em contato com o 190 ou delegacia de polícia mais próxima.

Desde 2006, a SaferNet Brasil recebeu e processou 767.938 denúncias anônimas de apologia e incitação a crimes contra a vida envolvendo 143.302 páginas (URLs) distintas, das quais 116.070 foram removidas por violar a lei ou os termos de uso dos serviços e plataformas digitais.

Agência Brasil
Por Gabrielle Nascimento