8% dos acidentes de trânsito com motos acontecem por falta de revisão periódica
Com 33 milhões de motociclistas, o número de pessoas aptas para pilotar no Brasil teve aumento de 51% nos últimos 10 anos.
Rápida e mais econômica, a motocicleta é a opção de milhares de pessoas para a locomoção do dia a dia ou em viagens. De acordo com informações da Associação Brasileira dos Fabricantes de Motocicletas, Ciclomotores, Motonetas, Bicicletas e Similares (Abraciclo), em 2022 o Brasil atingiu a marca de 33 milhões de motociclistas. Na última década, o volume de habilitação na categoria A aumentou 51%.
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No entanto, a mobilidade sobre duas rodas e sem parachoques deixa os motociclistas mais expostos a riscos e acidentes, sendo 55% das vítimas fatais por acidentes no trânsito de Maringá, conforme dados da Secretaria de Mobilidade Urbana.
No Brasil, 8% dos acidentes de trânsito envolvendo motociclistas acontecem por falta de revisão periódica. Deste total, 11% estão relacionados aos pneus e 7% aos freios, mas uma simples falha em qualquer um dos sistemas ou componentes de uma moto pode ocasionar queda ou colisão com consequências graves. Por isso, a revisão preventiva periódica é fundamental para garantir segurança e evitar imprevistos no trânsito ou na estrada durante as viagens.
“A revisão está ligada diretamente à segurança do piloto. Serve para proteger a parte mecânica e os componentes do veículo. E o mais importante: garantir a segurança do condutor, evitando acidentes. É como um atestado de que o veículo está em boas condições de uso”, ressalta Cleverson Bastos, supervisor de Pós-Venda da Honda Blokton, maior rede de concessionárias de motos do Paraná.
Confira os principais itens a serem verificados na revisão periódica de motos
O serviço de revisão preventiva inspeciona itens essenciais para o perfeito funcionamento da moto. Entre as verificações mais importantes estão a do óleo do motor, do líquido de arrefecimento, da corrente, do fluido de freio e dos pneus.
Óleo lubrificante do motor
O óleo é formado a base de aditivos, que com o passar do tempo vão perdendo suas propriedades, podendo prejudicar o desempenho do motor ou até mesmo danificá-lo. Geralmente, a substituição do óleo é feita a cada seis meses, contudo, é necessário verificar o que pede o manual do proprietário de cada modelo.
Líquido de arrefecimento
O mesmo raciocínio serve para o líquido de arrefecimento, que mantém controlada a temperatura do propulsor. De acordo com Bastos, não obedecer o intervalo de troca ou não acompanhar o nível correto, completando quando necessário, pode proporcionar superaquecimento e danificar o motor.
É indispensável consultar o que diz o manual do proprietário quanto ao tempo de troca, pois cada modelo pode ter a sua especificidade. Em média, a previsão é indicada a cada dois anos ou 30 mil quilômetros rodados.
Fluido de freio
Conferir e respeitar a janela de uso do fluido de freio, seja por tempo ou quilometragem, é de extrema importância. Caso a solução esteja fora do prazo de substituição, que é de aproximadamente dois anos, poderá estar contaminado por água, o que diminui a temperatura máxima de trabalho. Se a temperatura exceder numa viagem em rodovia, por exemplo, pode resultar em falhas no freio e gerar um acidente.
Corrente
A lubrificação da corrente é uma importante condição para o bom funcionamento da moto, especialmente na estrada. Caso esteja seca, “além de acelerar o desgaste da peça, há o risco de quebra ou rompimento, podendo enroscar na roda e causar um acidente grave”, destaca Cleverson Bastos. A tensão da corrente também deve estar ajustada corretamente – nem frouxa, nem esticada. Em uma viagem, é importante verificar esse item a cada parada.
Pneus
Na lateral dos pneus está registrada a data de fabricação do componente. Se já estiver com cinco anos completos, a recomendação é que seja feita a substituição.“Se não estiver em bom estado, além de gerar multas de acordo com o Código de Trânsito, pode colocar a segurança do condutor em risco, acarretando acidentes”, enfatiza o profissional da Blokton.
O especialista ainda alerta que a troca do pneu deve ocorrer em média entre 10 mil a 12 mil km, dependendo do cuidado do dono com a calibragem, do tipo de terreno de uso do veículo e se anda com peso ou engarupado.
“Se a pessoa roda muito pouco com a moto, apenas em passeios ou nos finais de semana, o pneu pode ser trocado em até cinco anos. Após esse prazo, ele começa a apresentar rachaduras e ressecamento”, esclarece.
Plano de Revisão Programada — Para garantir que os motociclistas mantenham a revisão preventiva em dia, a concessionária Honda Blokton implantou o plano de Revisão Programada, que contempla as sete primeiras revisões da moto.
No momento da compra do modelo zero km ou até a realização da terceira revisão, o usuário pode adquirir o plano de revisões que podem ser realizadas até 36 mil quilômetros ou até três anos.
“A equipe Blokton é quem fará o acompanhamento dos prazos e cuidará do agendamento dessas revisões, assim o cliente não precisará mais se preocupar com isso. É mais comodidade e tranquilidade para ele”, salienta Fabiana Magalhães, coordenadora de Pós-Venda da Blokton.
Outra vantage, é que no plano de revisões programadas o valor do serviço fica menor do que se adquirisse as revisões separadamente. “É possível ainda parcelar em até 12 vezes ou então diluir o valor dentro das parcelas do financiamento da moto”, explica, citando ainda outros benefícios, como: guincho 24h, descontos em peças e risco zero de perder a garantia de fábrica de três anos.