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Maringaense Manoella Buffara conquista título de melhor chef mulher da América Latina
O prêmio é parte do Latin America’s 50 Best Restaurants e será entregue na cerimônia marcada para o dia 15 de novembro, em Mérida, no México.
A revista britânica Restaurants divulgou, nesta terça-feira (19), o nome da melhor chef mulher da América Latina em 2022, parte da aclamada premiação Latin America’s 50 Best. Quem recebe o título é Manoella Buffara, maringaense que comanda o restaurante Manu, em Curitiba, desde 2011. A chef recebe o prêmio no dia 15 de novembro, em cerimônia no México.
Ao receber a nomeação, Manu Buffara comentou a honra e o orgulho em ser reconhecida pelo seu trabalho.
"Ser reconhecida não só pela minha comida, mas também pela minha filosofia, é uma honra, e tenho orgulho de partilhar com a minha família e toda a equipe do Manu. Este é apenas o começo para nós, pretendemos usar esta plataforma e o poder das vozes femininas para elevar Curitiba no palco mundial e mostrar em primeira mão como o envolvimento da comunidade em torno da comida pode levar a uma melhor qualidade de vida para todos", disse em declaração ao Latin America’s 50 Best.
Outra brasileira a conquistar o título de melhor chef mulher da América Latina foi Helena Rizzo, de Porto Alegre, em 2014, responsável pelo restaurante Maní, em São Paulo. Também já receberam o título as chefs Leonor Espinosa (2017), Narda Lepes (2020) e Pía León (2021).
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RESTAURANTE MANU — O menu degustação do restaurante de Manoella Buffara é inspirado em sua história e de sua equipe. Com o uso de produtos frescos, o cardápio pode variar de forma repentina, seguindo a filosofia de promover a sustentabilidade.
Os ingredientes utilizados no preparo dos pratos do Manu são vindos de comunidades que trabalham diretamente com o mar, a horta e o campo na região de Curitiba.
“No Manu não temos nada fixo no cardápio, nos adaptamos com o que o mar nos dá todos os dias, pois é dele que dependemos e dos nossos pescadores que tratam o mar com o mesmo carinho que tratamos o nosso alimento”, destaca a equipe.
O mesmo se aplica na busca pelos outros ingredientes, derivados da terra. “Nós precisamos ter o contato com a terra: plantar, colher e aprender a esperar! Nos orgulhamos em servir o alimento justo produzido por pessoas honestas e agricultura sustentável”.
