Parte danificada da pista de borracha do Parque do Ingá é pavimentada com asfalto

Cinco meses após parte da pista de borracha do Parque do Ingá ser danificada pelo temporal, a gestão municipal segue com as obras de recuperação. De acordo  com a Secretaria de Infraestrutura (Seinfra), o trecho já foi preparado para receber a pavimentação com a compactação da pista e realização da pintura de ligante. Nesta sexta-feira (22), as equipes iniciaram a aplicação da massa asfáltica. 

Nos locais onde a pista foi danificada será realizada a aplicação da massa entre 3 e 4 cm abaixo da camada de borracha. Nesses espaços, a pista emborrachada será recolocada em uma segunda etapa, após a finalização do estudo desenvolvido pela Fundação de Apoio ao Desenvolvimento Científico (Fadec), vinculada à Universidade Estadual de Maringá (UEM).

O estudo da Fadec vai identificar quais medidas estruturais podem ser adicionadas aos sistema de drenagem atual no entorno do Parque do Ingá. Em junho, a fundação apresentou o primeiro relatório da parceria firmada com o município para buscar soluções sobre o problema hídrico no Parque. No total, três relatórios serão entregues até setembro de 2022. A segunda etapa do estudo também já foi finalizada e deve ser apresentada em breve. 

A previsão é que o serviço no local seja finalizado nesta segunda-feira (25). Devido às obras, o trecho da Avenida Laguna, próximo à sede da Secretaria de Proteção e Bem-Estar Animal, volta a ser bloqueado na segunda-feira. A Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob) orienta que motoristas redobrem a atenção ao trafegar pela região. Há sinalização e agentes de trânsito no local. 

A PISTA — Inaugurada em novembro de 2020, a pista emborrachada chamou a atenção da população maringaense pelo valor de instalação. Com custo de R$ 3,9 milhões, ao todo, são 3,2 km de pista com divisórias para corrida e caminhada. 

O trecho afetado, localizado na Avenida Laguna, alagou completamente após a chuva de 29mm - equivalente a 17% do total previsto para o mês - cair por apenas alguns minutos. Conforme a prefeitura, toda a água das ruas que desembocam naquele trecho da avenida escorrem em direção ao parque, o que resultou no grande acúmulo de água e, consequentemente, no descolamento da pista.

A prefeitura de Maringá estuda a realização de obras que auxiliem no fluxo de correntes de água nos dias de chuva intensa. Obras com esta finalidade já foram realizadas em outras regiões da cidade, como na avenida Alexandre Rasgulaeff, para ampliar a capacidade de absorção das galerias pluviais, onde foi necessário trocar toda a tubulação.