Paraná espera “ressaca” do Carnaval para decidir sobre flexibilização do uso de máscaras
Governo estadual monitorar os índices da covid-19 e a curva de contágio nas próximas semanas para definir fim do uso obrigatório do equipamento de proteção
O secretário de Saúde do Paraná, Beto Preto, disse, nesta terça-feira (8), que o Governo aguarda passar a “ressaca” pós-Carnaval para iniciar as negociações com a Assembleia Legislativa do Paraná a respeito da flexibilização do uso de máscaras de proteção contra a covid-19 no estado. O objetivo é analisar os números de casos confirmados da doença após o período de feriado.
“Estamos ainda na ressaca do Carnaval, pois sabemos que o vírus vem buscando ultrapassar as barreiras de imunização. Não existindo aumento significativo, já estamos iniciando o diálogo com Assembleia, por causa da lei que define o uso de máscara”, explicou o secretário durante Audiência Pública da Comissão de Saúde da Assembleia.
Assinada por todos os deputados, a Lei 20.189/2020 obriga o uso de máscaras enquanto perdurar a pandemia do coronavírus no Paraná. “Não temos de sair na frente de qualquer estado. Queremos flexibilidade, mas vamos fazer de maneira muito segura e cautelosa. Mas será uma flexibilização nos ambientes externos, vai levar mais um tempo para dispensar o uso nos ambientes mais fechados. A orientação expressa do Governo é segurança e responsabilidade com os paranaenses”, acrescentou o secretário.
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“Quando se fala que o mundo todo está tirando as máscaras é porque estão fazendo pesquisas e mostrando a importância da vacinação. As UTI’s esvaziaram após a vacina e isso deve ser analisado”, avaliou o presidente da Comissão de Saúde, deputado Dr. Batista (DEM).
Nesta segunda-feira (7), o governador Ratinho Junior já havia antecipado a posição do Governo Estadual sobre a flexibilização do uso de máscaras no Paraná. Por meio da Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o governo vai monitorar se os índices da covid-19 e a curva de contágio vão aumentar nas próximas semanas. A medida valeria para ambientes abertos. “Isso é uma construção que passa pela saúde pública. Acredito que analisando o período pós carnaval até a próxima semana, e não havendo um volume no aumento do contágio, podemos pensar na flexibilização para ambientes abertos”, disse Ratinho Junior.