GERAL

Proposta para colocar dois Milhões a mais de alunos no Ensino Superior

A melhora do ensino brasileiro, desde o ensino básico até o ensino superior, exigirá um enorme esforço de todos que tenham compromisso de construir uma educação de qualidade e competências.

A realidade evidenciada, segundo a OCDE e a UNESCO, indica que temos muito a avançar.

Em todas as avaliações comparativas, mesmo com outros países, da América Latina, os alunos do ensino fundamental brasileiro se encontram em desvantagem devido as atuais condições de ensino oferecido à população, um dos pontos mais críticos, é a incapacidade até mesmo, para ler textos simples e fazer contas elementares.

Temos aproximadamente 170 mil escolas básicas no país, onde 41.600 delas não têm sequer luz elétrica.

Um país que almeja superar tais distorções e deseja criar um padrão mínimo de qualidade no ensino, precisa valorizar o professor e o corpo técnico-administrativo, preparando-os para o exercício da educação com dignidade e qualidade de trabalho que lhe são devidas e de direito.

Quanto à infra-estrutura, torna-se imprescindível o investimento em recursos didáticos, com bibliotecas que tenham acervo constantemente atualizado, espaços físicos (salas, mobiliários e acesso aos portadores de necessidades especiais), recursos audiovisuais e sem esquecer das áreas para as práticas desportivas.

A experiência de países vizinhos que tiveram resultados significativos, como Argentina e Chile, que tem proporcionalmente duas vezes mais alunos, no ensino superior, podem ser um bom exemplo de que é possível superar obstáculos.

Os países desenvolvidos economicamente estão com mais de 40% dos jovens no Ensino Superior, o Brasil tem apenas 15%.

No último Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), mais de 3,7 milhões de jovens se inscreveram, destes somente 1,3 milhões conseguirão ter acesso ao nível superior em 2007.

Aproximadamente 250 mil vagas serão preenchidas em instituições públicas e 1 milhão em instituições privadas.

Diante desta realidade, cerca de mais de 2,4 milhões de jovens ficarão fora do ensino superior, cujo principal motivo é a falta de condições financeiras.

Nosso propósito é colocar 2 milhões de jovens a mais no ensino superior em 5 anos, os investimentos virão do FAT (Fundo de Apoio ao Trabalhador) em forma de financiamento restituível pelo aluno com um ano de carência e igual período de duração do curso para pagamento.

O BNDES administra 100 bilhões de reais do FAT destinados para investimentos em empresas com finalidade de gerações de empregos, estes 100 bi, rendem 7 bilhões por ano somente de juros, basta 35% destes juros durante 5 anos para atingirmos a cifra acima, então vejamos: 400.000 alunos por ano nas instituições privadas custarão aproximadamente 2,4 bilhões , ou seja 6.000 por ano/aluno, 400.000 alunos x 5 anos = 2.000.000 de alunos, 2,4 bilhões x 5 anos = 12 bilhões, a partir do sexto ano teremos a restituição inicial dos que já se formaram, não precisando mais de dinheiro novo.

Ainda mais, como o objetivo dos recursos do FAT no BNDES é gerar empregos, os 2 milhões de alunos na rede privada de ensino superior gerarão 200.000 empregos diretos, pois a média é de um funcionário para cada 10 alunos e outros 40 mil empregos indiretos em toda a cadeia de produtos e insumos consumidos nas instituições e sobre tudo o próprio governo arrecadará em torno de 4 bilhões do valor final em forma de tributos e ainda teremos um incremento na área dos encargos.

Por estas idéias e outras, é que aceitei a candidatura a 1ª suplência do senador e candidato ao senado ÁLVARO DIAS com o compromisso de trabalhar para aprovação destas propostas, além de ver no senador um homem íntegro e que tem combatido implacavelmente a corrupção em nosso país.

A educação é crucial para construir uma cultura, instituições públicas e o sistema político, temos que fazer tudo para melhorar muito a educação e colocar o Brasil em condições de competir efetivamente e para isto temos de produzir ciência e tecnologia.

Democracia sem educação pode virar comédia.