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Com o avanço da vacinação, festas têm voltado a se popularizar em Maringá
Com o controle da situação epidemiológica na cidade, os jovens têm se sentido confiantes em voltar a frequentar baladas e bares
Nas últimas semanas tem sido possível notar a volta parcial do público maringaense às noites de boemia na cidade. Bares e casas noturnas têm cada vez mais público presente após quase dois anos de restrições devido aos riscos da Covid-19, mesmo com o uso obrigatório de máscaras e álcool em gel ainda vigentes.
O motivo da segurança da população jovem em retornar às poucas festas que têm sido realizadas nas últimas semanas é o avanço da vacinação.
Em Maringá, de acordo com informações do Vacinômetro desta quinta-feira (4), cerca de 348 mil pessoas (91% da população adulta) foram vacinadas com a primeira dose e dose única do imunizante. Com a segunda dose, cerca de 274 mil maringaenses já foram vacinados. Ao todo, 77% da população adulta já está imune no município.
Em meio ao cenário de pandemia, a balada NYL de Maringá se reinventou para manter o funcionamento. De acordo com Murilo, sócio da casa noturna, o espaço manteve as atividades em formato de bar, mas com a flexibilização de decretos, recentemente o local finalmente pode voltar a ter pista de dança. “Com a liberação dos decretos, redução dos casos, avanço da vacinação e diminuição dos internamentos, quando realmente notamos maior controle na situação epidemiológica, consideramos que era o momento de retornar”, afirma.
Seguindo as orientações dos decretos vigentes, Murilo explica que para entrar na casa noturna é necessário apresentar carteira de vacinação com o esquema vacinal completo, além de exigir uso de máscara e álcool em gel. “A gente tem realmente procurado respeitar todas essas orientações sanitárias para não termos contribuição no aumento de casos e um possível descontrole do que já está indo tão bem”, pontua.
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Com a reabertura em formato de boate o público voltou com tudo já nas primeiras festas do “pós-covid”. O sócio da NYL afirma que no início achou que haveria maior receio do público, devido ao medo em relação à doença, mas a aceitação do público foi extremamente positiva. “Hoje, o nosso movimento está o mesmo de antes da pandemia. A casa está sempre lotada, o público está superando nossas expectativas. Tem frequentado, tem apoiado, entendido algumas restrições que a gente ainda precisa em relação ao uso de máscara e álcool em gel e tudo mais. Mas tem sido muito positiva essa resposta do público”, comemora Murilo.
Parte deste público, Leonardo Fontinelle voltou a frequentar a NYL recentemente. Desde 2018 sendo cliente da casa noturna, o jornalista afirma que estava com saudades de poder se divertir e tirar o stress da semana. “Estava com muita saudade dessa vibe, ir para a balada é encontrar amigos, beber, se divertir, quebrar a cara com as paixonites (risos). É necessário para relaxar a mente”, afirma.
Os motivos que fazem com que Leonardo se sinta confortável em voltar para a balada são os mesmo que a fizeram reabrir: o avanço na vacinação e o controle na situação epidemiológica no município. O receio do jovem agora é outro: os gastos com o lazer. “Só tirar a parte que leva a gente à falência, o restante é incrível”, brinca.
Sobre a volta das festas, Leo afirma estar confiante. “Vai ficar cada vez mais seguro. É obrigatório apresentar a carteirinha de vacinação. Então, quem não tomou a vacina, vai ter restrições para frequentar e, provavelmente, a tendência é que outros lugares comecem a adotar essa medida de segurança”, finaliza.
