COMÉRCIO

Comércio paranaense cresce 8,9% nos primeiros cinco meses de 2021

Conforme os dados, o resultado positivo é fruto do chamado “comércio ampliado”, que leva em conta a construção civil e automóveis/peças de automóveis

Comércio paranaense cresce 8,9% nos primeiros cinco meses de 2021
O índice acumulado dos últimos 12 meses (junho de 2020 a maio de 2021 contra período exatamente anterior) foi de 5%. - Foto: Divulgação

O volume de vendas do comércio teve alta de 8,9% nos cinco primeiros meses de 2021 no Paraná, de acordo com um estudo do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conforme os dados, o resultado positivo é fruto do chamado “comércio ampliado”, que leva em conta a construção civil e automóveis/peças de automóveis. Esses dois setores foram os grandes indutores desse crescimento.

O volume de vendas cresceu 3,6% em maio, na comparação com abril, e 8,8% em relação ao mesmo mês de 2020. O índice acumulado dos últimos 12 meses (junho de 2020 a maio de 2021 contra período exatamente anterior) foi de 5%.

No indicador sem construção civil e automóveis, que têm peso muito grande sobre o cálculo final, o crescimento foi de 2,8% em maio (ante abril), 2,5% na comparação com maio de 2020, e de 1,6% no acumulado dos primeiros cinco meses do ano e nos últimos 12 meses.

Nas lojas de construção civil, o crescimento das vendas alcançou 23,1% na comparação com maio de 2020 e 24,3% nos primeiros cinco meses. Em relação ao setor de veículos, partes e peças, os aumentos foram de 20,6% em maio e 22,8% entre janeiro e maio de 2021.

Os sucessivos aumentos apontam recuperação da economia e estímulo renovado nesse setor, nos mesmos moldes do crescimento da indústria.

O governador Ratinho Junior disse que os números refletem um momento de retomada econômica durante a pandemia. Além disso, ressalta que esse cenário é comprovado pelo crescimento de quase 16 mil carteiras assinadas em maio, tendo o comércio como grande propulsor. Vale lembrar que o PIB (Produto Interno Bruto) do Paraná cresceu 1,07% no trimestre, terceira alta consecutiva.

“Esses números apontam novo momento, que esperamos que seja duradouro. A indústria está produzindo com intensidade e o comércio voltou a vender. O Estado implementou um auxílio emergencial para setores mais afetados e também tem linhas de crédito com juros reduzidos. A expectativa é de crescimento ainda mais significativo a partir do segundo semestre”, finaliza.

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