CORONAVÍRUS

Decreto restritivo será prorrogado até o dia 29 de março em Maringá

O prefeito Ulisses Maia lembra que a decisão foi tomada levando em consideração a diminuição no número de casos de Covid-19 e de internamentos

Decreto restritivo será prorrogado até o dia 29 de março em Maringá
O decreto prorrogando o atual será editado nesta segunda-feira (22). - Foto: Divulgação

Em reunião neste domingo (21), o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da Prefeitura Municipal definiu que irá prorrogar o decreto 674/2021 até as 23h59 do dia 29 de março. Além do prefeito Ulisses Maia, participaram do encontro o vice, Edson Scabora, o presidente da Câmara Municipal Mario Hossokawa, a promotora de Justiça, Michele Nader, e vários secretários municipais. O decreto prorrogando o atual será editado nesta segunda-feira (22). Confira neste link o que pode ou não funcionar. 

O prefeito Ulisses Maia lembra que a decisão foi tomada levando em consideração a diminuição no número de casos de Covid-19 e de internamentos. “Essa melhora reflete as decisões que tomamos antes mesmo de muitas cidades do Paraná. Ainda assim não podemos descuidar. Por isso é preciso manter por mais alguns dias as medidas e consolidar este quadro de diminuição dos índices epidemiológicos”.

O secretário de Saúde, Marcelo Puzzi, disse que a situação nos hospitais de toda região continua delicada, mas que as medidas restritivas da Prefeitura são responsáveis pela diminuição no número de pessoas infectadas (caiu de 55 mil na 15ª Regional de Saúde para 23 mil). “Os casos positivos que chegaram a 700, hoje diminuíram para 150”, explicou.  

A promotora de Justiça Michele Nader também defendeu a prorrogação do decreto e destacou ter receio sobre a flexibilização de algumas atividades. Para ela, “muitas pessoas perderam a consciência da gravidade do vírus. Quando libera parques e outros locais, a população fica mais tranquila e se esquece dos cuidados para evitar a contaminação".

Mario Hossokawa é outro defensor de medidas mais duras. “Fizemos reunião com vereadores e firmamos pacto para não criar projetos beneficiando determinados segmentos. A melhor decisão foi de não amenizar o decreto. É preciso que o bom senso prevaleça", complementou.

Prefeitura de Maringá