COMÉRCIO

Acim se posiciona contra o novo decreto restritivo da Prefeitura de Maringá

Associação Comercial e Empresarial de Maringá emitiu nota oficial se posicionando contra o novo decreto municipal, publicado nesta segunda-feira (8)

Acim se posiciona contra o novo decreto restritivo da Prefeitura de Maringá
O decreto estadual permite o funcionamento do comércio de rua, sendo que nos municípios com mais de 50 mil habitantes o horário permitido é das 10 às 17 horas, com 50% de ocupação. - Foto: Divulgação

Nesta terça-feira (9), a  Acim (Associação Comercial e Empresarial de Maringá) emitiu nota oficial se posicionando contra o novo decreto municipal, publicado nesta segunda-feira (8) - que prorroga as medidas restritivas até o dia 14 de março. Já o decreto estadual nº 7.020/2021 permite a retomada das atividades comerciais a partir desta quarta-feira (10).

O decreto estadual permite o funcionamento do comércio de rua, sendo que nos municípios com mais de 50 mil habitantes o horário permitido é das 10 às 17 horas, com 50% de ocupação. Já no decreto publicado pela Prefeitura de Maringá, esses estabelecimentos podem funcionar exclusivamente por delivery.

Confira a nota na íntegra:

“A Associação Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM), que representa quase cinco mil empresas, torna pública a sua insatisfação com o novo decreto da prefeitura do Município de Maringá. Ciente do grave momento que a rede de saúde enfrenta, a entidade sempre defendeu a prevenção e a vida, viabilizando grandes investimentos para proteger a comunidade local e regional contra o avanço da Covid-19. Tanto que nesta semana está doando mais seis respiradores para o sistema público de saúde, além de outros dez que foram adquiridos e entregues no ano passado. No total, a ACIM, em parceria com a iniciativa privada, investiu mais de R$ 3 milhões, que foram convertidos em equipamentos e EPIs para profissionais da saúde, associados e população. No entanto, a associação reitera a importância de  preservar empregos, empresas e renda.

O setor produtivo foi muito penalizado diante da suspensão de atividades e restrições de horários de funcionamento. A iniciativa privada já recorreu à crédito, postergou impostos, utilizou banco de horas e férias coletivas, quebra de contratos e prorrogação de dívidas. Não há mais alternativas à mesa. Os empresários estão no limite da saúde financeira, e infelizmente centenas de empresas fecharam as portas. As expectativas não são das melhores. O decreto do governo do Paraná, que está sendo seguido pelas cidades do entorno de Maringá, previa a retomada das atividades nesta quarta-feira, dia 10, mas, com o novo decreto, a prefeitura de Maringá ampliou o período de restrições, causando danos ainda maiores aos negócios e comprometendo outros milhares de empregos. Há que se ponderar que a ACIM, a casa do empreendedor maringaense, não se furta em estabelecer o diálogo para buscar a flexibilização das medidas impostas ao setor produtivo.”

Maringa.Com