CINEMA

Por reabertura, rede de cinemas de Maringá vai entrar com ação na Justiça

As salas da cidade estão fechadas desde o dia 20 de março

Por reabertura, rede de cinemas de Maringá vai entrar com ação na Justiça
Sem uma resposta ao pedido de abertura e com as finanças no limite, com risco de ter de encerrar as atividades em Maringá, o empresário decidiu entrar com um pedido de reabertura na Justiça. - Foto: Divulgação

Uma rede de cinemas de Maringá decidiu entrar na Justiça em busca do direito de reabrir. Nos últimos nove meses, a Cineflix tem conseguido evitar a demissão dos funcionários de Maringá mesmo sem qualquer faturamento. As salas da cidade estão fechadas desde o dia 20 de março.

O empresário Gilmar Leal, proprietário da rede de cinemas, diz que vem dialogando com a administração municipal principalmente depois que foram liberados cultos e mais tarde esportes coletivos e eventos com até 150 pessoas. Em muitas cidades do país os cinemas já foram liberados, com regras rígidas, como ocupação de até 40% ou 50% da capacidade.

Sem uma resposta ao pedido de abertura e com as finanças no limite, com risco de ter de encerrar as atividades em Maringá, o empresário decidiu entrar com um pedido de reabertura na Justiça. “Maringá e Londrina são as únicas cidades que temos a rede em que o funcionamento não é permitido. Os cinemas são o único lugar onde o distanciamento social é garantido, pois os lugares são demarcados e a limitação é de 50% do público. O ar é trocado 6x por hora e as pessoas não falam dentro da salas, então não entendemos porque as atividades coletivas são permitidas e a nossa atividade não”, explicou.

Nas cidades em que a rede de cinemas mantém salas abertas, já são três meses em média de experiência, e com a comprovação, segundo o empresário, de que há segurança. “Estamos falando há muito tempo, somos uma atividade segura. Não há registro nenhum de contaminação em nossos cinemas e em cinema nenhum no mundo. Em toda a Europa, os cinemas já estão abertos novamente. Não sei porque essa atividade ficou com uma tarja preta em cima dela, sem motivo algum”, afirmou.

A rede em Maringá emprega cerca de 40 funcionários. O empresário sabe que neste momento, com o decreto mais restritivo em vigência, não é possível abrir os cinemas, mas ele dá entrada no pedido junto à Justiça agora, para que já tenha uma decisão quando o decreto não estiver mais valendo.

A prefeitura não quis comentar o assunto.

CBN Maringá