ELEIÇÃO

Entrevista com Valdir Pignata, candidato à prefeitura de Maringá pelo Cidadania

A entrevista com Pignata é a décima primeira da série de matérias com os prefeituráveis de Maringá

Entrevista com Valdir Pignata, candidato à prefeitura de Maringá pelo Cidadania
Intuito da série de entrevistas é fazer com que o público conheça um pouco mais sobre os candidatos, suas opiniões e propostas. - Foto: Divulgação

Ciente da importância do papel eleitoral de cada cidadão, o Maringa.Com realizou uma série de entrevistas com os candidatos e candidatas à prefeitura de Maringá. As entrevistas consistem em um questionário com 13 perguntas abordando diferentes aspectos e problemáticas da cidade. Confira as respostas do candidato Valdir Pignata:

Nome de Urna:
Valdir Pignata

Nome completo:
Valdir Pignata

Data de nascimento:
6 de maio de 1958

Filiação (Partido):
Cidadania

Cargos políticos exercidos:

  • Presidente Associação Comunitária Jardim Alvorada (1988/1992 e 1992/1996 – duas gestões);
  • Presidente da Guarda Mirim de Maringá (1990/2000 – quatro gestões);
  • Vereador Câmara Municipal de Maringá (1993/1995 e 1997/2000 - duas gestões);
  • Diretor da ACIM – Ass. Comercial Industrial de Maringá (1990 a 2000 - 4 gestões);
  • Conselheiro ACIM – Ass. Comercial Ind. de Maringá (1996 a 2000 – duas gestões);
  • Assessor de Gabinete do Dep. Federal Ricardo Barros (2001 a 2004);
  • Chefe de Gabinete da Prefeitura Municipal de Maringá (2005/2006);
  • Secretário dos Transportes de Maringá (2006/2007);
  • Diretor do PROCON – Maringá (2007/2008);
  • Diretor de Licitações da Prefeitura Municipal de Maringá (2009/2010);
  • Secretário dos Transportes de Maringá (2011/2012);
  • Diretor Geral da Secretaria de Trânsito de Maringá (2013/2016);
  • Diretor Administração Finanças TECPAR – Instituto Tecnologia Paraná (2018).

Qual é a vocação de Maringá (turismo, indústria, educação, etc.) e qual será o foco para explorar e ampliar este perfil que a cidade possui? 

Maringá tem muito potencial a ser explorado: em especial nas áreas de educação e Turismo. Em nossa gestão investiremos no turismo de eventos, através da promoção de eventos regionais e nacionais em parceria com instituições de ensino superior de modalidades esportivas, artísticas e culturais. Fomentando eventos diversos, que movimentarão todo o núcleo de serviços da cidade de Maringá.
  
Uma reclamação recorrente de quem mora na periferia é de que as ações governamentais ocorrem mais no centro. Se eleito, o que fará em prol da área periférica de Maringá? 

A maioria das famílias maringaenses moram nos bairros melhoraremos a qualidade de vida da nossa população através de ações sociais e melhoria de infraestrutura. Faremos ciclovias interligando os bairros ao centro da cidade, os pontos de ônibus terão cobertura, instalaremos iluminação de LED. Investiremos em segurança, reforma das estruturas públicas nos bairros. Reforçaremos a limpeza, roçada e retirada de lixo nos bairros e fundos de vale.

Qual será o principal projeto cultural e como será realizado?

Através da lei de incentivo a cultura, promoveremos a virada cultural, concursos culturais, festivais de dança e teatro. Fortaleceremos projetos e ações de incentivo a cultura já existentes como por exemplo o Flim: Festa Literária Internacional de Maringá.

Nos últimos cinco anos, a população em situação de rua dobrou em Maringá. De acordo com a última pesquisa realizada pelo Observatório das Metrópoles, em 2019 o índice foi 27% superior ao ano de 2018 e muitos indivíduos estão nessa situação há menos de um ano. Como o município pode auxiliar para que essas pessoas saiam da situação de rua? 

Os moradores de rua foram marginalizados pelo Poder Público. Um dos princípios da nossa gestão é a inclusão, para isso fortaleceremos os serviços e programas já realizados pela assistência social do município. Faremos parcerias com as instituições que cuidam dos Albergues, entidades que acolhem pessoas em situação de rua e vulnerabilidade social. 

Após dois anos consecutivos em primeiro lugar como a melhor cidade do Brasil, Maringá caiu de posição e se encontra em segundo lugar no ranking “Desafios da Gestão Municipal (DGM)” que analisa quatro setores fundamentais: saúde, educação, segurança e saneamento e sustentabilidade. Na sua opinião, quais medidas deveriam ser tomadas para Maringá recuperar a liderança? 

O Poder Público se distanciou do cidadão maringaense, adotou uma gestão de “cima para baixo” e isso gerou um abismo nos serviços essenciais, como: saúde, educação, segurança, saneamento e sustentabilidade. Vamos ouvir os nossos profissionais que atuam nessas áreas e trazê-los para o planejamento da gestão. Isso é inclusão. 

A pandemia do Coronavírus acarretou uma crise no mercado formal em Maringá. De acordo com dados do Ministério da Economia, cerca de 9,5 mil maringaenses solicitaram o seguro-desemprego entre abril e junho de 2020. Este foi o maior patamar trimestral da série histórica, desde o ano 2000. De que maneira a prefeitura poderia amenizar esses números e quais seriam as medidas adotadas?

Temos bons projetos para resolver a situação dos contribuintes que foram fortemente impactados pela pandemia e não tem condições para quitar seus tributos vencidos. Realizaremos o REFIZ de todos os impostos, inclusive o IPTU para atender os menos favorecidos e assim devolver e dar ao contribuinte o suporte necessário para recuperar sua capacidade financeira.

O Plano de Mobilidade de Maringá, o PlanMob, tem como principal objetivo estabelecer um trânsito menos poluente, com maior qualidade no transporte coletivo e viabilidade para o uso de bicicletas como meio de transporte. Considerando a realidade maringaense, quais destes fatores seria o principal obstáculo a ser superado para a implementação do PlanMob de modo efetivo? 

O nosso Plano de Governo visa melhorar a Mobilidade Urbana de Maringá através de diversas ações, dentre elas: 

  • Dialogar com a TCCC para ampliar os coletivos; 
  • Estender as ciclovias até os bairros mais afastados; 
  • Repensar a logística comercial; 
  • Construir estacionamento público para contemplar as regiões onde não há mais vagas para estacionar; 
  • Intensificar a educação no trânsito nas escolas e sensibilizar motoristas, motociclistas e ciclistas “o respeito à vida”. 

Hoje, há muita fiscalização como foco em multas e arrecadação. Mas poucas ações efetivas com objetivo de melhorar a fluidez e a segurança. 

Na sua opinião, qual é o principal problema a ser resolvido em Maringá? E como pretende resolvê-lo? 

O desemprego tira a dignidade do ser humano. Pensando nisso, uniremos os serviços públicos, as empresas privadas, organizações da sociedade civil para criar estratégias, programas e projetos de desenvolvimento econômico, pois somente através do aquecimento da economia conseguiremos gerar empregos e promover o crescimento da cidade. Criaremos programas de capacitação para o primeiro emprego e também disponibilizaremos formações técnicas em diversas áreas em parceria com as instituições que precisam de mão de obra qualificada.                                                                                          

 

CANDIDATOS – O intuito da série de entrevistas é fazer com que o público conheça um pouco mais sobre os candidatos, suas opiniões e propostas. Confira a data de postagem de cada matéria. A ordem estabelecida é alfabética:

  • Akemi Nishimori - PL (5 de outubro)
  • Anníbal Bianchini - PTC (6 de outubro)
  • Audilene Rocha - Progressistas (7 de outubro)
  • Carlos Mariucci - PT (sem respostas)
  • Dr. Batista - DEM (8 de outubro)
  • Eliseu Fortes - Patriota (9 de outubro)
  • Evandro Oliveira - PSDB (13 de outubro)
  • Homero Marchese - Pros (14 de outubro)
  • José Luiz Bovo - Podemos (15 de outubro)
  • Professor Edmilson Aparecido da Silva - PSOL (16 de outubro)
  • Rogério Calazans - Avante (sem resposta)
  • Ulisses Maia - PSD (19 de outubro)
  • Valdir Pignata - Cidadania (20 de outubro)
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