Entrevista com Coronel Audilene Rocha, candidata à prefeitura de Maringá pelo Progressistas
Audilene Rocha é a terceira entrevistada da série de matérias com candidatos à prefeitura de Maringá
Ciente da importância do papel eleitoral de cada cidadão, o Maringa.Com realizou uma série de entrevistas com os candidatos e candidatas à prefeitura de Maringá. As entrevistas consistem em um questionário com 13 perguntas abordando diferentes aspectos e problemáticas da cidade. Confira as respostas da Coronel Audilene Rocha:
Nome de Urna:
Coronel Audilene
Nome completo:
Audilene Rosa de Paula Dias Rocha
Data de nascimento:
Primeiro de junho de 1965
Filiação:
Progressistas
Cargos políticos exercidos:
Nenhum
Qual é a vocação de Maringá (turismo, indústria, educação, etc.) e qual será o foco para explorar e ampliar este perfil que a cidade possui?
Maringá é referência em diversas áreas. Na indústria, por exemplo, somos polo de moda. Na tecnologia, polo de TI. Na gestão progressista, conseguimos o título de uma das melhores cidades para se viver por conta da infraestrutura e segurança. No entanto, o Codem investiu no Masterplan 2047 e identificou que as áreas mais estratégicas para o desenvolvimento econômico da cidade e para geração de empregos de alto valor agregado estão nos negócios da saúde, da educação, das atividades financeiras e da tecnologia. Prefiro apostar as fichas no estudo do Codem.
Uma reclamação recorrente de quem mora na periferia é de que as ações governamentais ocorrem mais no centro. Se eleito, o que fará em prol da área periférica de Maringá?
Tenho andado muito nos bairros e essa é realmente uma preocupação do meu governo. Os bairros estão abandonados e isso não devia acontecer de forma alguma. Mas a realidade de cada bairro é bem diferente e por isso é preciso ouvir as lideranças locais para saber exatamente qual a necessidade de cada um. Já me comprometi com muitos representantes de bairros que farei o possível para resolvermos os problemas mais graves o quanto antes.
O gabinete terá portas abertas para ouvi-los sempre, como o Silvio fez no mandato dele. 8. Qual será o principal projeto cultural e como será realizado?Precisamos valorizar a cultura local. Maringá tem artistas incríveis, uma história linda. Levar cultura para as escolas é fundamental, e contar nossa história e criar nas crianças o gosto pela arte com os nossos próprios artistas é uma das minhas pautas. Existem talentos natos com enorme potencial, estas crianças precisam ser identificadas e receber uma atenção especial do poder público para potencializar seus talentos e vocações.
Nos últimos cinco anos, a população em situação de rua dobrou em Maringá. De acordo com a última pesquisarealizada pelo Observatório das Metrópoles, em 2019 o índice foi 27% superior ao ano de 2018 e muitos indivíduos estão nessa situação há menos de um ano. Como o município pode auxiliar para que essas pessoas saiam da situação de rua?
Isso é também consequência da pandemia, aumentou em todos os lugares do mundo. Entre estas pessoas tem gente que deseja e se esforça para mudar a situação e estes receberão atenção especial. Meu plano de governo tem atenção especial aessas pessoas. O acolhimento através de uma ação bem estruturada está em meu projeto, a fim de dar suporte e orientá-los para uma recolocação no mercado de trabalho. Estamos estruturando esse projeto para apresentar para a população, tenho certeza que fará a diferença na vida dessas pessoas.
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Após dois anos consecutivos em primeiro lugar como a melhor cidade do Brasil, Maringá caiu de posição e se encontra em segundo lugar no ranking “Desafios da Gestão Municipal (DGM)” que analisa quatro setores fundamentais: saúde, educação, segurança e saneamento e sustentabilidade. Na sua opinião, quais medidas deveriam ser tomadas para Maringá recuperar a liderança?
Primeiro vamos contextualizar a situação: cair de posição não é necessariamente só um reflexo do descaso ou desatenção da gestão municipal, o ranking reflete também o esforço e investimento de outras cidades que podem ter feito mais e melhor do que nós. Para manter a primeira posição não basta fazer direito, tem que fazer melhor que todas as outras cidades.
A gestão dessas áreas deve voltar a ser prioridade. A gestão progressista visa exatamente isso: olhar com cuidado aos que mais precisam. Saúde, educação, segurança, saneamento e sustentabilidade são as coisas básicas que uma cidade deve oferecer, com qualidade à sua população de forma geral,
centro aos bairros.
A pandemia do Coronavirus acarretou uma crise no mercado formal em Maringá. De acordo com dados do Ministério da Economia, cerca de 9,5 mil maringaenses solicitaram o seguro-desemprego entre abril e junho de 2020. Este foi o maior patamar trimestral da série histórica, desde o ano 2000. De que maneira a prefeitura poderia amenizar esses números e quais seriam as medidas adotadas?
Todos nós vimos nesta pandemia empresas diminuírem, fecharem, desempregarem, mas também vimos empresascrescerem, contratarem mais. Toda crise carrega junto oportunidades. A prefeitura pode e deve fazer parcerias com universidades e com o Sebrae para mapear os setores que estão em ascensão e os que são mais vulneráveis e implantar um programa de requalificação e redirecionamento de carreiras ou funções para que estas pessoas continuem ativas economicamente.
O Plano de Mobilidade de Maringá, o PlanMob, tem como principal objetivo estabelecer um trânsito menos poluente, com maior qualidade no transportecoletivo e viabilidade para o uso de bicicletas como meio de transporte. Considerando a realidade maringaense, quais destes fatores seria o principal obstáculo a ser superado para a implementação do PlanMob de modo efetivo?
A mobilidade urbana está passando por um processo muito acelerado de transformação no mundo todo, em grande parte por conta de avanços tecnológicos disruptivos. O transporte coletivo,por conta da pandemia,entrou em colapso e terá que ser reinventado. Os parâmetros anteriores a 2020 terão que ser revistos para resolver os desafios da mobilidade urbana em consonância com a economia digital e a economia compartilhada,mas,sem dúvida,a mobilidade ativa e a eletromobilidade tem que ocupar espaço de destaque no PlanMod.
Na sua opinião, qual é o principal problema a ser resolvido em Maringá? E como pretende resolvê-lo?
Nenhuma prefeitura, nem mesmo a nossa,tem recursos humanos ou financeiros para resolver tudo sozinha. Estamos vendo nos noticiários todos os dias os investimentos dasempresas e da sociedade organizada para ajudar a resolver problemas socais que são de responsabilidade do governo. Maringá chegou ao primeiro lugar do ranking porque aqui a Sociedade estava organizada e determinada a colaborar com a prefeitura através do Codem. Essa parceria precisa ser restaurada. Juntos identificaremos os verdadeiros problemas prioritários e juntos iremos resolvê-los.
CANDIDATOS – O intuito da série de entrevistas é fazer com que o público conheça um pouco mais sobre os candidatos, suas opiniões e propostas. Confira a data de postagem de cada matéria. A ordem estabelecida é alfabética:
Akemi Nishimori - PL (5 de outubro)
Anníbal Bianchini - PTC (6 de outubro)
Audilene Rocha - Progressistas (7 de outubro)
Carlos Mariucci - PT (8 de outubro)
Dr. Batista - DEM (9 de outubro)
Eliseu Fortes - Patriota (12 de outubro)
Evandro Oliveira - PSDB (13 de outubro)
Homero Marchese - Pros (14 de outubro)
José Luiz Bovo - Podemos (15 de outubro)
Professor Edmilson Aparecido da Silva - PSOL (16 de outubro)
Rogério Calazans - Avante (19 de outubro)
Ulisses Maia - PSD (20 de outubro)
Valdir Pignata - Cidadania (21 de outubro)