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Estudantes da UEM entregam carta de reivindicações para reitor

A UEM prometeu entregar aos alunos tablets e notebooks, e isso não aconteceu até agora

Estudantes da UEM entregam carta de reivindicações para reitor
A universidade ainda não está pagando o auxílio permanência, um benefício pago a 180 estudantes que precisam dessa ajuda para se manter na universidade, explica Marjorie Assano, estudante de Artes Visuais. - Foto: Reprodução/Marjorie Assano

Estudantes da Universidade Estadual de Maringá (UEM) se concentraram na porta da reitoria na manhã desta terça-feira (8), para entregar uma carta com estas reivindicações diretamente ao reitor. Os acadêmicos questionam três pontos principais, sem os quais não é possível, na avaliação deles, considerar que o Ensino Remoto Emergencial (ERE) esteja funcionando a contento.

A UEM prometeu entregar aos alunos tablets e notebooks, e isso não aconteceu até agora. Os chips de banda larga chegaram com atraso de dez dias, e neste período teve professor que aplicou avaliação.

A universidade ainda não está pagando o auxílio permanência, um benefício pago a 180 estudantes que precisam dessa ajuda para se manter na universidade, explica Marjorie Assano, estudante de Artes Visuais.

“O auxílio alimentação já é uma política permanente na universidade e no ano passado foram contempladas 180 pessoas e, até o momento, não teve edital para esse ano. A gente está numa crise econômica bem mais esse ano e agora está todo mundo vendo os preços da comida , do arroz, do feijão, e é imprescindível, principalmente para os estudantes cotistas, ter esse complemento para eles conseguirem se manter para a universidade. A gente enviou um requerimento de auxílio alimentação no dia 7 de agosto, já passou um mês e a gente não teve respostas ainda. Uma outra coisa que a gente está reivindicando são os equipamentos para o acompanhamento do ERE que foi prometido tablets e notebooks e até agora só foram entregues smartphones e o vice-reitor disse que está em processo de licitação, mas a gente não encontra esses documentos no site da transparência da UEM e a gente queria saber como é que estão esses procedimentos. Foi dito que a UEM ‘pegou carona’ na licitação da UEL [Universidade Estadual de Londrina] e a gente não entendeu o que isso significa, então a gente quer esclarecimentos sobre esse tema também”, diz a acadêmica.

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