Concurso vai escolher as melhores crônicas de estudantes maringaenses sobre a pandemia
As 25 melhores crônicas serão publicadas em um e-book (livro digital) intitulado “A Pandemia Contada pelos Estudantes de Maringá”
A pandemia do novo coronavírus, tem mexido com a vida de todos. Alguns perderam pessoas queridas e outros, seus empregos e renda. Esse momento de dificuldade será abordado pelo 1º Concurso de Literário de Crônicas Professora Alice Paes.
Podem participar estudantes do 8º e 9º ano do Ensino Fundamental da rede pública de Maringá. Cada estudante poderá inscrever uma única crônica, que deve abordar o tema “A Pandemia do Coronavírus”. Na inscrição, o aluno precisará indicar um professor-tutor para o acompanhar em todo o processo.
De acordo com o edital do concurso, as 25 melhores crônicas serão publicadas em um e-book (livro digital) intitulado: “A Pandemia Contada pelos Estudantes de Maringá”. Os autores das três melhores crônicas serão premiados com medalhas, canecas personalizadas do concurso e livro autografado de um escritor local.
O primeiro colocado, bem como seu professor-tutor, receberão um prêmio surpresa. Também de acordo com o edital, a escola do vencedor do 1º Concurso de Literário de Crônicas Professora Alice Paes receberá a doação de livros para sua biblioteca.
Segundo a professora de Língua Portuguesa Célia Vilela, idealizadora e organizadora do concurso, as 25 crônicas selecionadas e os três primeiros colocados serão definidos por uma comissão julgadora. “Será uma banca de alto nível, composta por escritores, jornalistas e professores”, diz Célia.
Inscrições serão aceitas no período entre 1º de setembro e 5 de outubro, e o resultado do concurso será conhecido até o início de dezembro. Todos os detalhes, entre eles o tamanho do texto, estão discriminados no edital publicado na página da professora organizadora. Dúvidas podem ser esclarecidas com a organização do concurso pelo número (44) 99955-7442 (WhatsApp).
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HOMENAGEADA – A professora homenageada, que empresta seu nome ao concurso, é Alice Paes Casagrande, 67 anos. Paranaense de Bela Vista do Paraíso, a filha de Sebastião Firmino Paes e Julia Miranda Paes dedicou sua vida a ensinar.
Formada em Matemática e Ciências pelo Centro de Estudos Superiores (Cesulon), com especialização em Deficiências Visuais e Mental pela mesma instituição, Alice começou a lecionar, em 1970, na rede municipal de Sertanópolis. No mesmo município, nove anos depois, ingressou como professora na rede estadual.
Mudou para Faxinal, em 1989, onde prosseguiu como professora, atuando no Centro de Atendimento Especializado para Portadores de Deficiência Visual (CAE-DV), aposentando-se em 2002. Sempre ativa, retornou à ativa em 2005. Após aprovação em novo concurso estadual, passou a exercer a função de professora na Escola Mary Abela Micallef (Apae), em Faxinal. Aposentou-se dessa função em 2019.
Amante da literatura, Alice despertou na prima mais jovem Célia não apenas a vontade de seguir carreira no magistério, mas de ser professora de Língua Portuguesa. “Ela tinha uma biblioteca enorme, e eu li muitos livros dela”, lembra a organizadora do concurso literário.
“Quando eu tinha 10 anos, ela tinha mais ou menos 30 e já era professora havia muitos anos. Eu me inspirei nela para ser professora”, acrescenta Célia que, hoje, já tem 33 anos de magistério, inspirando muitos de seus alunos a seguirem os mesmos passos de Alice na educação.