Paraná fecha 47 mil postos de trabalho no 1º semestre de 2020
No acumulado do ano, o Paraná soma 541.059 contratações e 588.129 desligamentos
O Paraná fechou o primeiro semestre de 2020 com um saldo negativo na geração de empregos. De acordo com números do Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), divulgados nesta terça-feira (28) pelo Ministério da Economia, o Estado fechou 47.070 postos de trabalho com carteira assinada nos primeiros seis meses do ano.
No acumulado do ano, o Paraná soma 541.059 contratações e 588.129 desligamentos.
Ainda de acordo com o balanço semestral do Caged, o Comércio foi o setor da economia paranaense que mais fechou postos de trabalho no primeiro semestre (26.761), seguido pelo setor de Serviços, que perdeu 23.008 empregos formais.
Por outro lado, a Construção Civil apresentou saldo positivo no semestre, com 7.400 novos postos de trabalho.
TRABALHO FORMAL CRESCE NO PARANÁ – Apesar de o Paraná encerrar o primeiro semestre com o saldo negativo de mais de 47 mil postos de trabalho fechados, o que acompanha uma tendência no país por conta da pandemia do novo coronavírus, o estado apresentou resultado positivo na geração de empregos em junho.
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Conforme o Caged, o Paraná registrou 72.771 admissões e 69.942 demissões, com saldo de 2.829 empregos gerados – sexto melhor resultado do País, atrás de Mato Grosso, Santa Catarina, Goiás, Maranhão e Pará, e o primeiro balanço positivo após três meses de baixas no estado.
As atividades econômicas que ajudaram o estado a acumular alta em junho foram a Construção Civil e a Indústria de Transformação, que criaram 1.828 e 1.438 empregos, respectivamente.
BRASIL PERDE 1,2 MILHÃO DE EMPREGOS – No acumulado do ano, o Brasil perdeu quase 1,2 milhão de empregos com carteira assinada. De acordo com o Caged, 1.198.363 de postos de trabalho foram fechados no país – resultado de 6.718.276 admissões e 7.916.639 desligamentos nos primeiros seis meses do ano.
O número representa o pior resultado do país desde o início da série histórica do Ministério da Economia, em 2010.
No mesmo período do ano passado, o Brasil havia acumulado a geração de 408.500 novas vagas de emprego.