CORONAVÍRUS

Vacina chinesa contra a Covid-19 deve ser produzida pelo Paraná

As duas primeiras fases de testes da vacina da Sinopharm tiveram 100% de resultados positivos e não apresentaram efeitos secundárias graves

Vacina chinesa contra a Covid-19 deve ser produzida pelo Paraná
A Sinovac tem a expectativa de produzir a vacina e colocá-la á disposição do mercado a partir do início de 2021. - Foto: Freepik

O Governo do Paraná está perto de fechar parceria com a China para testar e produzir uma vacina contra a Covid-19 no Instituto de Tecnologia do Paraná (Tecpar).

A parceria foi discutida em reunião nesta segunda-feira (27), com a presença do governador do Paraná, Ratinho Junior, do ministro-conselheiro da Embaixada da China no Brasil, QU Yuhui, e de dirigentes do laboratório Sinopharm.

A empresa Sinopharm está na terceira fase de testes de uma vacina contra a Covid-19, iniciando esse processo em julho nos Emirados Árabes Unidos com a participação de 15 mil voluntários.

“O objetivo do Paraná é fazer a terceira fase do teste aqui no nosso Estado e, com a aprovação por parte da Anvisa e do Ministério da Saúde, a produção da vacina elaborada pela Sinopharm através do Tecpar”, explicou Ratinho Junior.

Para auxiliar na testagem do Tecpar, também serão disponibilizados para a Sinopharm a rede de universidades públicas e hospitais universitários do Paraná.

As duas primeiras fases de testes da vacina da Sinopharm tiveram 100% de resultados positivos e não apresentaram efeitos secundárias graves.

CORONAVAC E VACINA RUSSA – O Governo do Paraná também está negociando parcerias com outras iniciativas de produção de vacinas contra a Covid-19. A Coronavac produzida pela empresa chinesa Sinovac também está na terceira fase de testes, sendo que um dos postos de análise é o Hospital de Clínicas em Curitiba.

A Sinovac tem a expectativa de produzir a vacina e colocá-la á disposição do mercado a partir do início de 2021.

Já a vacina desenvolvida pelo Centro Nacional de Epidemiologia e Microbiologia Gamaleya, na Rússia, será tratada em reunião nesta semana com o governador Ratinho Junior e o embaixador da Rússia no Brasil, Sergey Akopov.

Segundo as autoridades russas, a expectativa é que em até o final do primeiro semestre de 2021 essa vacina já possa estar disponível para o mercado.

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