Pesquisa sobre PlanMob está suspensa e será retomada até final do ano

O primeiro Plano de Mobilidade de Maringá (PlanMob) está com suas atividades externas suspensas em prevenção ao coronavírus. Por isso, a conclusão do plano será estendida para o final de 2020. Em Maringá já houve audiência pública em dezembro do ano passado realizada pela empresa vencedora da licitação, a mineira Cidade Viva. Estava agendado para abril começo das pesquisas de tráfego nas vias e também com moradores nas residências. Mas tudo foi suspenso em prevenção ao coronavírus. 

Além dos cuidados, as pesquisas também não podem ser feitas porque as características do trânsito foram alteradas. Não há aulas, horário do comércio modificado, toque de recolher, menos pessoas e veículos nas ruas, entre outras situações criadas com decretos municipais de prevenção. Outras audiências públicas serão feitas assim que passar pandemia de coronavírus. 

O PlanMob reestuda o transporte coletivo e valoriza pedestres e ciclistas, prevendo menos carros nas ruas. Tornando e transporte mais rápido, seguro e eficiente - e menos poluente. O resultado buscado é um trânsito mais humano. 

São avaliados o padrão de deslocamento de um ponto a outro, projetos e programas já existentes (como o Plano Diretor), sistema de transporte coletivo, estatísticas da frota, das vias, ciclistas, motoristas, pilotos e passageiros, entre outros aspectos. Além de uma relação entre origem e destino de pontos diferentes entre residência, trabalho, estudo e lazer.

O Plano de Mobilidade é realizado pela primeira vez em Maringá. Lei federal exige o estudo para cidade com mais de 20 mil habitantes. Cidades ganharam maior prazo. Lei federal 14.000/2020, sancionada no mês passado, definiu que municípios como mais de 250 mil habitantes - como Maringá - têm até 12 de abril de 2022 para aprovar o PlanMob. Cidades com menos de 250 mil habitantes prazo é até 12 de abril de 2023. 

O PlanMob se integra ao Plano Diretor e servirá para orientar ações no trânsito para as próximas décadas como lei municipal. Isso conceituará Maringá a médio e longo prazo dentro da sustentabilidade.