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Farmácias de Maringá são fechadas por preços abusivos de álcool em gel

Farmácias de Maringá são fechadas por preços abusivos de álcool em gel
Fiscalização do Procon comparou preços e recebeu denúncias de consumidores. - Foto: Thiago Louzada/PMM
de vendas abusivas, explorando a preocupação das pessoas pelo Coronavírus (Covid-19). "Vamos repreender imediatamente quando identificarmos vendas acima do preço de mercado. Empresários terão oportunidade de fazer suas defesas", apontou diretor do Procon, Geilson Ferdinandi.

Como são farmácias de manipulação, foi autorizada a entrega de medicamentos de pedidos anteriores e não podem fazer novas receitas no período. Em caso de novos atendimentos, caracteriza crime de desobediência resultando na perda do alvará de funcionamento, multa e caso encaminhado ao Ministério Público.

Operação foi baseada em denúncias de consumidores que encaminharam fotografias e informações ao Procon sobre os produtos. Dados foram cruzados com pesquisas feitas em estabelecimentos desde a semana passada pelo Procon. A operação continuará até esta quinta-feira (19), em farmácias, mercados e lojas que vendem produtos hospitalares. Inclusive há denúncias sobre venda de máscaras de proteção a 2.900% acima do preço médio de mercado. Fiscais já estão com notas fiscais dos produtos comprados.

Casos de hoje apresentaram aumento de 70% no preço do produto de um dia para outro. E também venda do litro de álcool em gel por R$ 149,90 e a embalagem de 100 gramas por R$ 21,90. Muito acima do preço médio de mercado. Num dos estabelecimentos visitados proprietária foi chamada às pressas, deixou carro estacionado irregularmente na calçada, sendo multada pela Secretaria de Mobilidade Urbana.

Ela não aceitou operação do Procon, questionou fiscais e chamou advogado da empresa. Foi pedido apoio da Guarda Municipal para cumprir procedimento. Em outro caso, funcionários se recusaram a passar informações para fiscais e até a entrega do alvará. O que só aconteceu quando advogado da empresa chegou e procedimento foi cumprido depois de muita conversa.

MULTA – Lojas caracterizadas em abuso econômico serão notificadas. Elas devem justificar o alto preço do produto. Em caso de falta de resposta ou justificativa não "plausível", é passível de multa entre R$ 720 e R$ 9 milhões. Procon orienta que em caso de suspeita de abuso econômico, a pessoa pode denunciar nos telefones 151 ou 3293-8150.

Prefeitura de Maringá