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Programação completa da mostra musical 'Ecos do Ingá' é divulgada

A 4° edição do Ecos do Ingá, mostra de música instrumental realizada pelo Cottonet-Clube, tem sua programação divulgada.

Programação completa da mostra musical 'Ecos do Ingá' é divulgada
Diego Salvetti, nascido na Itália, é uma das atrações do evento. - Foto: Divulgação

A mostra será no dia 15 de dezembro às 14 horas no Parque do Ingá com entrada gratuita. Cinco shows prestam homenagem ao violão brasileiro reunindo nomes de peso.

O maringaense Duo Graúna, formado por Felícia Cristina e Rafael Marinho, abre a programação às 14h30. Na sequência sobem ao palco André Siqueira, da cidade vizinha Londrina e o italiano Diego Salvetti em seguida. Às 19 horas Guinga e Mônica Salmaso se apresentam e, para fechar a noite em grande estilo, o gaúcho Yamandu Costa se apresenta. Na véspera dos shows, no dia 14, Yamandu Costa recebe os interessados para um bate-papo. O local ainda está sendo definido e será divulgado em breve pelas redes sociais do Cottonet-Clube.

Nos anos anteriores o Ecos do Ingá homenageou o chorinho, a guitarra brasileira e os instrumentos de sopro, trazendo nomes de referência como Hamilton de Holanda, Nelson Farias, Roberto Menescal, Carlos Malta, Marcos Suzano e Raul de Souza. De acordo com o idealizador e produtor do evento, Paulinho Schoffen, o objetivo é dar destaque para a música instrumental, seus estilos, instrumentos e técnicas, com o intuito de formar músico e plateia. O palco novamente será montado ao lado da recém-restaurada Locomotiva 608, popularmente conhecida como “Maria Fumaça”, localizada na entrada do Parque do Ingá e todas as atividades serão gratuitas.

DUO GRAÚNA – Formado por Felícia Cristina e Rafael Marinho, o duo nasce do interesse em apresentar ao público o repertório de grandes nomes da música brasileira, composto originalmente para violão solo. O duo faz adaptações e arranjos próprios para os dois violões, sendo um violão clássico - de seis cordas, e um violão de sete cordas de aço - típico do choro, na ideia de fundir duas linguagens que formam a Escola do Violão Brasileiro. O repertório é resultado da pesquisa individual dos violonistas.

ANDRÉ SIQUEIRA – Autodidata no instrumento, André Siqueira tem um jeito peculiar de tocar. Por vezes, acaba incorporando a técnica de outros instrumentos ao violão. É o caso da mão esquerda, bastante habituada à guitarra. Ou da mão direita, cujo dedilhado utiliza o dedinho, ampliando os recursos. “Eu fui me descobrindo violonista aos poucos. Eu acompanhava, compunha, mas não havia assumido muito essa vertente”, explica.

O violão foi conquistando espaço e desde 2006 ganhou dedicação quase exclusiva, com estudos diários. Em seu novo disco André Siqueira registra arranjos próprios para obras de Edu Lobo, João Pernambuco, Jacob do Bandolim, Djavan, Guinga, Tom Jobim, Pixinguinha, entre outros.

DIEGO SALVETTI – Nascido em Bergamo (Itália), em 1982, em uma família de músicos. Desenvolveu ouvido musical desde cedo, escutando diversos gêneros musicais tocados pelos irmãos e pelo pai. O primeiro contato com estudos da teoria musical veio sob orientação do pai, depois começou os estudos do violão clássico. Com apenas 11 anos venceu o 13° Concurso de Violão, em Génova, na categoria juvenil. Em 2000 ganhou bolsa de estudos no 14° Concurso da Associação Bergamasca “Amici di Lino Barbisotti”.

Em 2009 concluiu a pós-graduação em Didática da Música. Depois começou os estudos do violão flamenco, desenvolvendo a composição e a técnica no violão de 8 cordas. Pesquisa música e violão brasileiro, reside no Brasil desde 2015. Em 2018 publicou o livro e DVD “Técnica para Violão”. Atualmente é concertista, compositor e professor, tocando e ministrando workshops em todo o Brasil.

GUINGA – Carioca da zona norte do Rio de Janeiro, onde nasceu em 1950. Começou a compor aos 16 anos. Já acompanhou artistas como Clara Nunes, Beth Carvalho, Cartola e João Nogueira. Teve inúmeras de suas músicas gravadas por gente como Elis Regina, Leila Pinheiro, Chico Buarque, Clara Nunes, Ivan Lins, etc. Tem parcerias com Paulo César Pinheiro, Aldir Blanc, Chico Buarque, Nelson Motta, entre outros.

Tem vários CDs gravados. Reverenciado pela crítica, com frequência vem sendo considerado “o maior e o mais importante compositor brasileiro da atualidade”. Seu disco “Rasgando Seda”, em parceria com o Quinteto Villa- Lobos, foi indicado ao Grammy na categoria Melhor Disco Instrumental do Ano-2012. Recebeu o “Prêmio da Música Brasileira” como Melhor Arranjador do Ano pelo disco que conta com arranjos de clássicos da canção brasileira de Tom Jobim, Luiz Gonzaga, Dorival Caymmi, entre outros.

MÔNICA SALMASO – Nascida em São Paulo, gravou em 1995 o CD “Afro-Sambas” com o violonista Paulo Bellinati e por este trabalho foi indicada ao Prêmio Sharp em 1997 como Revelação na categoria MPB. Em 1998 lançou o CD “Trampolim” e venceu o Segundo Prêmio Visa MPB – Edição Vocal. Em 2002 o crítico Jon Pareles, do “The New York Times”, coloca Mônica Salmaso como um dos principais nomes surgidos recentemente na música popular brasileira. O CD “Noites de gala, samba na rua” foi indicado ao Grammy Latino na categoria Melhor Álbum de MPB.

Com “Alma Lírica Brasileira” recebeu o 23º Prêmio da Música Brasileira – Categoria Melhor Cantora MPB. E em 2013 o DVD deste mesmo trabalho, dirigido por Walter Carvalho, recebeu o 24º Prêmio da Música Brasileira – Melhor DVD. Seu penúltimo CD, “Corpo de Baile”, com músicas de Guinga e Paulo César Pinheiro, recebeu quatro indicações do Prêmio da Música e conquistou os prêmios de melhor cantora MPB e melhor canção.

YAMANDU COSTA – Nascido em Passo Fundo em 1980, começou a estudar violão aos sete anos de idade. Filho da cantora Clari Marson e do violonista Algacir Costa, líder do grupo “Os Fronteiriços”, na infância teve como principal escola a música folclórica do Sul do Brasil, Argentina e Uruguai. Com Lúcio Yanel, virtuoso instrumentista argentino radicado no Brasil, aprimorou-se na técnica. Aos 17 anos apresentou-se pela primeira vez em São Paulo no Circuito Cultural Banco do Brasil, produzido pelo Estúdio Tom Brasil. A partir daí passou a ser reconhecido como músico revelação do violão brasileiro. Hoje é uma referência mundial na interpretação da nossa música, a qual domina e recria a cada performance.

Yamandu explora todas as possibilidades do violão de 7 cordas, renovando antigos temas e apresentando composições próprias, numa performance sempre apaixonada e contagiante. Percorreu os mais importantes palcos do Brasil e do mundo, participando de grandes festivais e encontros, firmando muitas parcerias e consagrado por relevantes prêmios.

SERVIÇO – Confira os horários de apresentações da mostra musical acessando Ecos do Ingá.

Assessoria de imprensa