PARQUE DO JAPÃO

Começa construção de ′piscina′ para acomodar carpas

Começa construção de ′piscina′ para acomodar carpas
Os tanques artificiais que seriam instalados no Parque do Japão para acomodar as carpas serão trocados por uma ′piscina′ com 150 metros quadrados e 1,20 metros de profundidade. A construção começou na manhã desta quinta, 27, e a previsão é concluí-la em uma semana. A retirada das carpas dos lagos do parque é necessária para conter a mortandade, provocada por fatores externos, ainda não devidamente identificados. A suspeita é contaminação da água por alguma substância química, como soda cáustica.

Laudos iniciais não chegaram a nenhuma conclusão específica, mas análises continuam a refinar as causas da morte de cerca de 500 animais, o que inclui estudos de água e do solo. A morte de carpas começou a ser observada a partir do início de junho, logo após o último final de semana de maio, marcado por chuvas intensas. Suspeita-se que enxurradas tenham levado alguma substância contaminante para os lagos, via nascentes.

A troca dos tanques pela ′piscina′ foi tomada para apressar o processo de transferência das carpas, considerando a dificuldade de aquisição do equipamento inicialmente divulgado. A ′piscina′ vai incorporar diversos sistemas adequado à preservação das carpas, o que inclui filtros para manter a qualidade da água. Está mantido, no entanto. Outras 50 (matrizes) serão deslocadas para unidade de pesquisa da UEM no distrito do Floriano.

Também foi iniciada a limpeza dos lagos, já drenados após a retirada das carpas. O processo é fundamental para restaurar a qualidade das instalações que abrigam os peixes após os problemas que causaram as mortes. Superada essa etapa, os lagos serão novamente inundados, mas equipados com sistemas de filtragem e outros equipamentos para garantir a qualidade da água. Enquanto isso prosseguem as investigações para apurar a origem da contaminação da água dos lagos.

Prefeitura de Maringá