O Paraná manteve a curva de crescimento do emprego e abriu no mês de maio 1.431 novos postos de trabalho. Foi o único Estado do Sul com índice positivo, já que Santa Catarina perdeu 1.159 vagas e o Rio Grande do Sul 11.207.No consolidado do ano, o Estado é o quarto do País que mais contratou, tirando do desemprego 39.737 pessoas, um crescimento de 4,9% em relação ao mês de abril – apenas São Paulo (132.624), Minas Gerais (75.175) e Santa Catarina (48.469) tiveram resultados melhores.Destaque em maio para os setores da Construção Civil (2.355), Serviços (1.369), Administração Pública (22). O levantamento é do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, divulgado nesta quinta-feira (27).A variação dos últimos 12 meses (junho de 2018 a maio de 2019) também é positiva, com 41.594 novas contratações. Neste caso, o bom resultado se deve a Serviços (22.807), Indústria da Transformação (7.494) e Construção Civil (6.954).O governador Carlos Massa Ratinho Junior destaca que o governo está promovendo várias ações para atrair novos investimentos para o Paraná, gerando mais oportunidades de emprego e renda. A projeção é a atração de R$ 20 bilhões em empreendimentos até o final deste ano.“O Poder Público tem que colaborar com o setor produtivo, buscando a modernização. Nós incentivamos os investidores, repactuamos as contas públicas e estamos preparando um Paraná para os próximos dez anos”, afirmou o governador. “Estamos adotando esse ritmo no Governo para dar respostas rápidas e priorizar aquilo que mais interessa, que é o desenvolvimento sustentável e a geração de emprego e renda no Paraná”, acrescentou.Para o secretário estadual da Justiça, Família e Trabalho, Ney Leprevost, os números comprovam que o Paraná está no caminho certo. “Estamos qualificando os atendimentos nas Agências do Trabalhador e buscando novos meios de aproximar as pessoas das vagas abertas e da formalidade, para que possamos diminuir cada vez mais o número de desempregados no Paraná, levando à população paranaense mais trabalho e renda”, disse.Segundo a economista Suelen Glinski, do Departamento do Trabalho da Secretaria de Estado da Justiça, Família e Trabalho, os números representam uma estabilização do mercado, com indíces de crescimento consolidados. “Mais importante que um resultado positivo esporádico, é olhar a trajetória do Paraná, com um crescimento estável, apontando para um 2019 bastante positivo”, ressaltou. “Importante também destacar a recuperação da Construção Civil, com investimento em obras do Governo do Estado e também do setor privado”, acrescentou a economista.
CIDADES – Em relação aos municípios, a capital paranaense lidera o ranking da geração de empregos no acumulado de maio, com 464 postos, seguido por Pato Branco (428), Maringá (349) e Araucária (256). No acumulado do ano, os destaques são Curitiba (11.038), Maringá (3.955), Cascavel (2.072) e Pato Branco (1.894).
PAÍS – O Brasil criou em maio 132.140 mil vagas formais de emprego, melhor resultado para o mês desde 2016. No ano, o acumulado está em 474.299 vagas, aumento de 1,24% em relação ao mesmo quadrimestre de 2018.Quatro das cinco regiões tiveram saldo positivo em maio, com destaque para o Sudeste, que criou 29.498 postos formais. Depois, vêm as regiões Centro-Oeste (+6.148 vagas), Norte (+4.110) e Nordeste (+3.319). Apenas a região Sul teve redução no emprego formal (-10.935 postos).
EMPRESAS – Apesar da crise econômica nacional e de perdas na safra de soja, principal commodity do Paraná, o Estado atraiu até maio R$ 12,5 bilhões em investimentos privados e abriu 105.130 empresas, contra 96.665 do mesmo período do ano passado, aumento de quase 10%. Além da programação de ampliar a produção no campo, a capacidade logística e o uso de tecnologia, o Estado também reorganizou a máquina pública com a reforma administrativa, que enxugou o número de secretarias e cargos, e revisão e renegociação de contratos, com economia anual estimada de pelo menos R$ 85 milhões.Maio, inclusive, foi o melhor mês do ano, com 23.919 novos negócios. Nos cinco primeiros meses, apenas em abril de 2019 o número foi inferior ao ano passado, e por uma diferença de 136 empresas.Se contados apenas os dados da Junta Comercial, os números também são positivos, com abertura de 76.537 novos negócios, contra 74.606 entre janeiro e maio do ano passado. Sociedades empresariais limitadas, empresas individuais e Eirelis (Empresa Individual de Responsabilidade Limitada) puxaram a fila dos empregos.
INVESTIMENTOS - Os R$ 12,5 bilhões prospectados pelo Estado significam crescimento de mais de 500% em relação a tudo que entrou via Agência Paraná Desenvolvimento (APD) em 2018, em torno de R$ 1,99 bilhão. Esse valor foi puxado pelo investimento anunciado pela Klabin em Ortigueira, na casa de R$ 9,1 bilhões, maior anúncio de expansão da América Latina neste ano, e do Grupo Madero, em torno de R$ 600 milhões.Para o próximo ciclo, os principais objetivos da APD são a inserção do setor de turismo nas estratégias de prospecção e desenvolvimento e apoio ao aumento da competitividade dos municípios.O órgão também planeja apoiar o desenvolvimento das cadeias produtivas para aumentar o valor agregado dos produtos e focar na desburocratização por meio da facilitação de processos para maior ganho de produtividade.
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