ECONOMIA

Maringá se mantém como maior gerador de empregos do interior

Maringá se mantém como maior gerador de empregos do interior
O Paraná abriu 10.653 postos em abril, terceiro maior índice do País e maior do Sul, e fechou o primeiro quadrimestre do ano com 37.876 novos empregos, segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgado na sexta-feira (24).

O Paraná fechou os 120 primeiros dias do ano como o quarto Estado que mais contratou, atrás apenas de São Paulo, Minas Gerais e Santa Catarina. O saldo positivo do quadrimestre é resultado de 433.894 postos de trabalho abertos ante o fechamento de 396.018. O número representa uma variação positiva de 1,45%.

A variação dos últimos doze meses (maio de 2018 a abril de 2019) também é positiva, com 41.334 novas contratações. O índice de abril representa uma retomada em relação ao mesmo mês de 2018, quando foram criadas 9.228 novas vagas.

Segundo a economista Suelen Glinski, do departamento do Trabalho da Secretaria da Justiça, Família e Trabalho do Paraná, os números representam uma estabilização do mercado, com indícios de crescimento, já que as 37 mil vagas desse ano representam quase a totalidade da diferença acumulada em todo o ano passado, de 40 mil.

“O ano de 2018 foi de recuperação e 2019 surge com tendência de crescimento e consolidação em todos os setores de atividade. Nesse mês apenas o agronegócio não cresceu, mas por um período de entressafra e de chuvas”, destaca.

FORMAL E INFORMAL - A economista também aponta que no Paraná os indicadores de emprego formal e informal melhoraram. A taxa de desocupação nos primeiros três meses de 2019 caiu em relação ao primeiro trimestre do ano passado, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada no começo do mês.

“Há um novo momento de expectativa no País e no Estado. O setor industrial do Estado já registra acumulado de 8 mil postos no ano, assim como a construção civil. São setores que ajudam a impulsionar os demais, porque pagam os melhores salários. Ajudam a equilibrar o cenário”, completa Suelen Glinski.

O Brasil criou em abril 129,6 mil vagas formais de emprego, melhor resultado para o mês desde 2013. No ano, o acumulado está em 313.835 vagas, aumento de 0,82% em relação ao mesmo quadrimestre de 2018.

ABRIL - Considerando apenas o mês de abril, os 10.653 novos postos foram oriundos de 104.601 admissões e 93.948 desligamentos. Apenas São Paulo (50.168 postos) e Minas Gerais (22.348 postos) tiveram números melhores nesse período. Os carros chefes do mês foram o setor de serviços (ensino, transportes, alimentação), com 5.627 novas vagas; comércio, com 2.433; e construção civil, com 1.739.

QUADRIMESTRE – Apenas São Paulo (125.602), Minas Gerais (56.129) e Santa Catarina (49.914) batem o Paraná no acumulado do quadrimestre. O Estado estava em quinto no ranking e ultrapassou o Rio Grande do Sul no último mês (37.876 x 36.143) porque os gaúchos viveram retração de 2.498 vagas em abril.

MARINGÁ – Desde o início deste ano, Maringá tem mantido a posição de município que mais gera emprego formal, de carteira assinada, do interior do Paraná. O ápice dessa condição ocorreu no mês de março, quando Maringá superou os índices de Curitiba e esteve na ponta da classificação, registrando o melhor desempenho do Estado ao abrir 184 novas vagas de empregos formais. No total computado, ocorreram 6.535 contratações de trabalhadores contra 6.351 demissões em março.

De acordo com dados divulgados pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, no mês de abril a capital paranaense retomou a liderança do ranking, mas Maringá voltou a ocupar a segunda colocação geral, assegurando o primeiro lugar no interior com a abertura e contratação de trabalhadores para 933 novas vagas.

Segundo o Caged, no acumulado de 2019, Curitiba é líder no Estado, com a geração de 9.978 novas vagas de emprego, seguida de Maringá - que realizou 3.549 contratações neste ano - e Cascavel, que fica na terceira colocação com a geração de 2.037 novos empregos no período.

O relatório do Caged é divulgado mensalmente e o saldo de geração de empregos formais corresponde à diferença entre demissões e admissões de trabalhadores contratados dentro do regime da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).

Serviços lideram

Em Maringá, o setor de Prestação de Serviços voltou a se manter como destaque entre as contratações em abril, com a admissão de 456 trabalhadores, seguido pela Construção Civil - com 430 contratações - e o setor de Comércio, que contribuiu com a abertura de 172 novas vagas. O setor de Serviços Industriais de Utilidade Pública contratou 8 trabalhadores em abril.

Na análise do secretário municipal de Inovação e Desenvolvimento Econômico, Francisco Favoto, Maringá apresenta, por tradição, uma economia sempre aquecida nos setores de prestação de serviços, da construção civil e do comércio. E tudo isso, aliado ao programa de estímulo e de atração de novas empresas e negócios desenvolvido no município, favorece a geração sistemática de novos postos de trabalho. “Consequentemente, essa fórmula tem resultado em expressivos índices de empregabilidade, como esses registrados nos quatro primeiros meses deste ano, e com tendência de melhorar ainda mais com a chegada das novas empresas que estão se instalando no nosso Parque Cidade Industrial”, avalia.

Serviço:

Vagas de Emprego - Maringá.Com

Agência de Notícias Paraná e Prefeitura de Maringá