Centro de Educação Infantil é lacrado por grevistas

Grevistas, mais uma vez, tentaram impedir o acesso da população a serviços prestados por servidores que não aderiram à paralisação.

Desta vez os grevistas lacraram com cola todas as fechaduras do Centro Municipal de Educação Infantil - CMEI Alexandre e Sophia Rasgulaeff.

Mesmo com todas as entradas bloqueadas, funcionários do local conseguiram abrir o Centro e trabalharam normalmente.

A diretora do CMEI, Marcela Pimentel, conta que esta é a segunda vez durante a greve que as fechaduras foram coladas e inutilizadas.

Desta vez também foram quebrados pedaços de ferro dentro das fechaduras.

Para permitir a entrada das crianças, foi preciso remover uma porta de ferro do berçário que dá acesso ao restante das instalações.

Além das fechaduras os grevistas também colaram o interfone do CMEI, impedindo seu uso.

Pais e mães de alunos ficaram revoltados na sexta-feira (23) pela manhã, quando levavam seus filhos para o local.

“Isso é uma pouca vergonha.

A gente precisa trabalhar.

Esses grevistas já deviam ter aceitado o acordo com o prefeito.

Tem muita gente que queria trabalhar no lugar deles.

O prefeito devia é mandar embora esse pessoal, porque atrapalham a gente que tem que trabalhar e não tem com quem deixar os filhos”, falou a mãe de aluno Solange Firmino Cidade, auxiliar de serviços gerais.

Para o pai de aluno Valdecir Camilo Gomes, auxiliar de serviços gerais, “a greve está atingindo a população.

Tem gente que trabalha em empresas privadas e está perdendo o emprego porque não tem com quem deixar os filhos.

E essa história de ficarem colando fechaduras para impedir o trabalho é vandalismo.

Isso já é coisa que a Justiça terá que resolver”.

Outro pai de aluno que está inconformado com as ações dos grevistas é o vendedor autônomo Luiz Carlos Moreira Bueno, que afirma que a greve “é uma irresponsabilidade.

Quando eles querem o emprego, aceitam o salário.

O correto mesmo seria dispensar esse pessoal, porque se ficam todo esse tempo em greve é porque não querem trabalhar”.