ESTUDO

Despesca retira espécies invasoras dos lagos do Parque do Japão

Despesca retira espécies invasoras dos lagos do Parque do Japão
O professor Ricardo Pereira Ribeiro e seus alunos do curso de zootecnia da UEM realizam nesta sexta (15), o manejo de despesca nos lagos do Parque do Japão. O procedimento busca retirar espécies invasoras que proliferam no lago e disputam espaço com as carpas. Essa convivência não é saudável para as espécies - e menos ainda para as carpas, sensíveis à predação.

“Fizemos algumas experiências iniciais, retirando algumas espécies incomuns nos lagos, como tilápias, para entender a necessidade de uma intervenção mais científica, o que nos levou ao entendimento com a UEM no sentido de organizar essa despesca”, explica Maria Lígia Guedes, diretora executiva do Parque do Japão.

O processo de controle de espécies vai preparar os lagos do Parque do Japão para o retorno das carpas azuis, retiradas há mais de um ano para estudos. A pesquisa conduzida pelo professor Ricardo Pereira buscou preservar a originalidade genética da espécie. Das duas dezenas de espécimes retiradas do lago, retornarão cerca de 150 alevinos.

Das 20 carpas retiradas, entre machos e fêmeas, formaram-se seis casais que se reproduziram. Duas não sobreviveram e outras seis não se cruzaram como o esperado. No sábado, os alevinos e as carpas adultas estarão expostas num tanque no deck do restaurante do parque. Serão colocadas nos lagos às 10 horas de domingo.

Prefeitura de Maringá