Calor e chuvas contribuem para dengue e escorpiões

Com a chegada do verão nesta sexta, 21, e a consequente elevação da temperatura e chuvas, a Secretaria de Saúde alerta para os cuidados na prevenção e combate à dengue. O calor favorece a proliferação do Aedes aegypti e as precipitações aumentam o número de criadouros. De janeiro a novembro deste ano, foram notificados 1.046 casos de suspeita de dengue.

O último Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes Aegypti (Lira) registrado em novembro foi de 3,1 %. Embora não seja considerada uma situação de alto risco, está dentro do nível de alerta. Em agosto a média geral do município era de 0,8 %. O Lira é realizado trimestralmente.

Durante todo o ano, a Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Saúde, promoveu ações preventivas, incluindo a pactuação de plano de gerenciamento de resíduos nas empresas, reestruturação e capacitações com as equipes, além de mutirões em pontos estratégicos como o cemitério municipal e bairros com maiores índices de infestação.

Para complementar o monitoramento do mosquito Aedes aegypti, a Secretaria de Saúde também conta com os “ovitrampas”. A metodologia consiste no uso de armadilhas para recolhimento de ovos de mosquitos. O método reforça as amostragens do Lira e proporciona uma ação mais eficaz para o controle da dengue e agilidade no processo de visita nos imóveis de maior risco ambiental.

Entre as ações de combate a dengue da Secretaria de Saúde, destaque para as parcerias com o Departamento de Geografia da Universidade Estadual de Maringá (UEM) no projeto para mapeamento da dengue, escorpiões, morcegos entre outras zoonoses.

O calor e tempo chuvoso do verão também contribuem para o aparecimento de escorpiões. Os animais saem de esconderijos subterrâneos em busca de abrigo e locais secos. A Saúde elenca a limpeza de quintais como um dos principais cuidados para a prevenção de acidentes, lembrando que entulhos também são abrigos de aranhas, serpentes e outros peçonhentos. Em 2018 foram registradas 1244 reclamações de presença de escorpiões, com 666 capturas.

Ao longo do ano, os agentes de saúde ambientais e fiscais da zoonoses fizeram a busca ativa de animais peçonhentos em zonas de maior risco. A varredura passou por caixas de passagem de rede de esgoto, galerias pluviais, depósitos com acúmulo de materiais e outros possíveis abrigos. Também foram realizados treinamentos com educadores de unidades de ensino da rede municipal para o controle e manejo do escorpião, morcego, roedores e o vetor da dengue.

A Secretaria de Saúde reforça que ações simples como não permitir o acúmulo de água em recipientes e a retirada de entulhos continuam ser a melhor maneira de prevenir a dengue e acidentes com animais peçonhentos.

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Secretaria de Saúde - fone: 3218-3100

Ouvidoria da Saúde - fone: 160