Começou a 1° Feira de Artesanato de Crochê, organizada pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Inovação e Desenvolvimento Econômico (Seide). A programação segue até sábado, 15, e a decoração do tronco de 24 árvores, com os mais diferentes bordados de crochês, ficará até o dia, 30 de setembro. As árvores serão iluminadas com lâmpadas de LED para valorizar o trabalho das artesãs.As barracas instaladas no local da feira (Praça Kennedy, próximo ao Clube Centro Português) comercializou peças de crochê e artesanato das 9 às 18 horas. Hoje é comemorado o Dia do Internacional do Artesão de Crochê. Em Maringá existem 14 associações de artesanatos, com 300 artesãos - 50 trabalham especificamente com o crochê. O vice-prefeito de Maringá, Edson Scabora, esteve presente na abertura do evento e destacou a importância da feira. “É algo que vai chamar atenção das pessoas que passam por aqui, fazer com que elas parem e conheçam mais o trabalho das crocheteiras e artesãs. Temos que usar a criatividade para que o artesanato de Maringá seja conhecido e reconhecido por todos” disse.O secretário de Desenvolvimento Econômico, Francisco Favoto, sublinhou a beleza do trabalho das artesãs. “A praça ficou maravilhosa, e, justo hoje, no dia delas, nada melhor que fazer essa feira. É algo diferente que chama atenção, ainda mais com essas árvores enfeitadas, algo jamais visto aqui em Maringá”, disse.
O diretor de Turismo, Amarildo Torres, que trouxe a ideia de Curitiba, defendeu a importância do segmento artesanato, representativo de uma atividade econômica criativa e que proporciona trabalho e renda para número expressivo de pessoas. "Hoje, aqui, vemos um grande exemplo de criatividade e beleza. Esse segmento, assim como tantos outros ligados ao turismo, precisam ser estimulados", afirma.A representante das crocheteiras, Lucimar Ortega, agradeceu pelo suporte dado pela prefeitura e toda ajuda com os materiais. “Muito obrigada a todos pelo apoio. Temos muitas pessoas que trabalham com o crochê, e às vezes essas pessoas só tem esse meio de renda. Esse trabalho só foi possível com a ajuda de todos os envolvidos”, disse Ortega.A crocheteira Clarinda de Jesus, 60, sempre se interessou pela arte, mas faltava tempo para aprender. “Trabalho com reciclagem em uma cooperativa, então eu tenho a noite livre, e tinha a curiosidade de aprender a fazer o crochê. Conheci a associação Maria do Ingá e comecei a fazer meus primeiros bordados. Hoje, se deixar eu fico até de madrugada bordando, porque a hora passa e eu nem vejo”, disse a crocheteira.