EDUCAÇÃO

Salas de ′Estimulação Essencial′ valorizam unidades escolares

Salas de ′Estimulação Essencial′ valorizam unidades escolares
A Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Educação (Seduc), inaugurou salas de Estimulação Essencial em 10 Centros de Educação Infantil (CMEIs), para crianças de até cinco anos de idade, matriculadas na rede municipal de ensino, que apresentam atraso neuropsicomotor. O objetivo das salas é possibilitar condições de avanço no processo de aprendizagem e desenvolvimento infantil multidimensional e integral das crianças.

O atendimento será por meio de atividades com o uso de materiais didáticos pedagógicos, em perspectiva histórica-cultural de aprendizagem, possibilitando habilidades primordiais de crescimento físico, neurológico, socioafetivo, comportamental, sensorial, cognitivo e de linguagem. As salas de estimulação atenderão no mínimo 200 crianças. Atualmente, a rede municipal de ensino atende 40 mil alunos e, cerca de 6% (2,4 mil) apresentam dificuldades no processo de aprendizagem.

“A educação municipal de Maringá é pioneira em oferecer esse tipo de atendimento e apoio a crianças que apresentam transtornos na educação infantil devido a intercorrências pré, peri e pós-natal. As atividades serão realizadas semanalmente, elevando a qualidade de ensino nas unidades escolares do município”, disse a secretária da Educação, Valkíria Trindade.

A rede municipal de ensino também conta com os serviços do Centro Municipal de Apoio Especializado (Cemae). Hoje, são 23 salas de recursos multifuncional (com atividades para acelerar o processo de desenvolvimento visual, linguagem e coordenação motora) no município e 30 profissionais especialistas na área de educação especial. O desenvolvimento dos processos educacionais são por meio de avaliações, diagnósticos e atendimentos clínicos. Entre os serviços oferecidos estão o acompanhamento psicológico, fonoaudiológico, psicopedagógico e estimulação essencial.

CEMAE

A rede municipal de ensino também conta com os serviços do Centro Municipal de Apoio Especializado (Cemae). O centro, inaugurado em 2014, é formado por fonoaudiólogas, psicólogas, psicopedagogas e nutricionistas, para atendimento específico a crianças com deficiência física e neuromotora, intelectual, transtorno do espectro autista, baixa visão, auditiva, altas habilidades e síndrome de Down. Identificados mediante estudo de caso ou avaliação individual, os alunos recebem assessorias, no contraturno escolar, de educação especial no contexto escolar e orientação para dificuldades e transtornos específicos da aprendizagem.