Vigilância alerta sobre focos em MaringáEntulhos, restos de vegetação, jardins descuidados, tijolos e madeirasarmazenados ao ar livre. São itens de uma lista de locais preferidos paraservirem de abrigo para o escorpião amarelo, o Tityus serrulatus. Porisso, a população deve evitar acumular esses tipos de materiais nosquintais das casas.O alerta é da médica-veterinária, do Centro de Controle de Pragas eZoonoses, da Secretária da Saúde de Maringá, Marilda Fonseca de Oliveira.Ela afirma que os primeiros exemplares do escorpião amarelo foramidentificados em 2000. O mais provável é que tenha chegado à cidade,junto com uma carga de alimentos, transportados em caixas de madeira.Hoje, as regiões com maior incidência do aracnídeo são as Zonas 5, 6, 7 e10 e os jardins Alvorada e América. Justamente, onde é possível observarterrenos, tomados por matagais; casas de madeira, mal conservadas; eprédios abandonados. Nas sedes de empresas de transportes também ocorremfocos do animal.Marilda de Oliveira orienta a comunidade a capturar o escorpião, deixá-loem um recipiente, de preferência, de vidro e comunicar o fato àVigilância Sanitária da Secretaria da Saúde de Maringá. Assim, que énotificada, a Vigilância envia técnicos ao local para identificar aespécie do aracnídeo e para orientar a população."Com terrenos limpos e jardins bem cuidados conseguimos conter amultiplicação do animal", declara a médica-veterinária. Marilda deOliveira explica que o verão é a época do ano mais propícia para osurgimento de escorpiões. "No inverno, é comum o aracnídeo hibernar",comenta.MineiroMinas Gerais é o estado de maior incidência do escorpião amarelo, oTityus serrulatus. De hábitos noturnos, alimentam-se de baratas, grilos,cupins, aranhas e de exemplares da própria espécie. Ao contrário deoutros animais, dispensa o macho para procriar. A reprodução é por meiode partenogênese, onde a fêmea sozinha gera uma ninhada.Espécie venenosa, o escorpião amarelo tem veneno tóxico, que pode até
provocar mortes, principalmente, de crianças e idosos. Em casos depicadas, as pessoas devem ser encaminhadas ao Centro de Controle deIntoxicações do Hospital Universitário, de Maringá. É recomendávelcapturar e levar o animal para auxiliar no tratamento.Os principais sintomas são dor insuportável, taquicardia, pressão alta,dificuldade de respirar. "A maioria das mortes ocorre por paradarespiratória", destaca a médica-veterinária, do Centro de Controle dePragas e Zoonoses, da Secretária da Saúde de Maringá, Marilda Fonseca deOliveira. O tratamento é feito com vacinas, analgésicos e limpeza daárea, para evitar infecções.Marilda de Oliveira orienta a comunidade a tomar cuidados ao calçarsapatos, a evitar de deixar roupas jogadas sobre cadeiras, móveis e deguardar caixas debaixo das camas. "É preciso eliminar todos os locaisonde o escorpião possa se abrigar, alimentar e reproduzir", frisa amédica-veterinária.Serviço:Vigilância Sanitária: 44 3218-3191Centro de Controle de Intoxicações do HU: 44 2101-9127-- FOTOS------As fotografias referentes à matéria possuem alta resolução e estãodisponíveis no "site" www.maringa.pr.gov.br, no "link" GALERIA DE FOTOS -IMPRENSA, com disponibilidade para serem copiadas com busca por data oupor assunto com as respectivas legendas e créditos. Ao clicar nesse novo"link" aparecerão as fotografias em tamanho reduzido. Para copiá-las bastaclicar na fotografia escolhida para ampliar e estará pronta para sersalva. As fotografias são inseridas na galeria, diariamente, com legendasespecíficas que aparecem quando o cursor do "mouse" passa sobre afotografia ou quando as imagens são ampliadas.Qualquer dúvida sobre o acesso pode ser esclarecida pelo telefone (44)3221-1519.