GREVE

Prefeitura adota medidas para preservar serviços essenciais

Prefeitura adota medidas para preservar serviços essenciais
A continuidade do protesto dos caminhoneiros contra o aumento do diesel justifica a adoção, pela Prefeitura de Maringá, de diversas medidas para preservar serviços. Entre as medidas estão o abastecimento seletivo da frota do município, privilegiando-se veículos da saúde e caminhões da coleta de lixo, a suspensão das aulas na rede municipal a partir de segunda e atendimento prioritário a pacientes internados e urgências no Hospital Municipal.

Desde a última quarta, 23, o abastecimento nas bombas da Secretaria de Serviços Públicos (Semusp) é seletivo, privilegiando veículos envolvidos em serviços essenciais, como ambulâncias, ônibus e vans do transporte escolar, veículos da abordagem de pessoas em situação de rua e do Conselho Tutelar, caminhões da coleta de lixo, viaturas da Guarda Municipal e da Secretaria de Mobilidade Urbana (Semob).

“Vamos preservar os serviços essenciais e ficar atentos para a necessidade de adotar medidas ainda mais restritivas caso a greve se prolongue e o desabastecimento de combustível se acentue”, afirma Vagner de Oliveira. As medidas entraram em vigor nesta quarta, quando todas as secretarias foram comunicadas da decisão.

Outra medida adotada foi a suspensão das aulas na rede municipal de ensino. Cerca de 39 mil alunos de 51 escolas e 63 creches não terão aulas hoje, terça e quarta-feira. A decisão foi tomada pela Prefeitura de Maringá, por meio da Secretaria de Educação.

A medida foi adotada pela escassez de combustível para abastecer a frota de vans e ônibus que faz o transporte de estudantes e de gás, necessário para o preparo da merenda (diariamente são servidas 80 mil refeições). As aulas suspensas serão compensadas nos dias 27 de setembro, 16 de novembro e 21 de dezembro.

Hospital Municipal prioriza atendimento a pacientes internados e urgências como medida para preservar os serviços. As cirurgias eletivas foram canceladas e posteriormente serão reagendadas. O fornecimento da alimentação será feito apenas aos pacientes internados, interrompendo-se a distribuição aos funcionários do Samu, Unidades de Pronto Atendimento (UPA Norte e Sul) e do próprio hospital. A solicitação é para que cada servidor traga seu próprio alimento.

Outras medidas também alcançam lavanderia, transportes e demais setores do hospital. Importante ressaltar que o Hospital Municipal está abastecido com os insumos necessários, mas as medidas são preventivas para garantir o atendimento e acompanhamento do paciente internado e situações de emergência, considerando a continuidade do movimento.