Descarte correto de lixo cortante pode evitar acidentes com coletores

“Quando entrega o lixo de forma descuidada, o cidadão coloca em risco a saúde do profissional que faz esse serviço essencial de coleta”, explica o diretor Administrativo da Secretaria de Serviços Públicos (Semusp), José Salgueiro. Acidentes envolvendo servidores são comuns em função do acondicionamento incorreto de materiais cortantes como vidros.

O diretor ressalta que o lixo que oferece risco de cortes deve ser embalado em papelão e identificado como perigoso. O ideal é escrever no papelão “vidro” ou “cuidado”. Caso o objeto for seringa, é preciso dobrá-la antes de embalar no papelão.

Os objetos cortantes podem ser descartados no lixo comum desde que atenda a esses cuidados. Para utensílios maiores, como garrafas e espelhos, por exemplo, há locais de descarte reservados em diversas paróquias e igrejas da cidade.

Os coletores utilizam Equipamento de Proteção Individual (EPI), incluindo luvas anticortantes. No entanto, é possível acontecer acidentes. O procedimento para quem se fere com seringa é se informar na residência do acidente sobre qual medicamento tinha na seringa e ser afastado das atividades durante 30 dias para realizar o tratamento. Caso não souber qual o medicamento, o coletor precisa tomar um coquetel de 28 remédios para se prevenir.

Um dos servidores feridos em 2017, teve contato com seringa e precisou fazer tratamento. “Por isso é preciso ter cuidado para não colocar a vida deles em risco”, diz José Salgueiro.